sábado

A inevitabilidade de votar PS

Reflectir: a inevitabilidade de votar PS
Há um tempo de lutar. E um tempo de reflectir. A reflexão deve preceder luta, e deve seguir-se à luta. Novas contendas se abrem a todo o momento, a quem pugne por uma vivência cívica e democrática. A quem entenda que a democracia não subsiste sem justiça social, sem um modelo em que o Estado não tire a quem mais precisa, sob o pretexto de tirar a todos. Nestas semanas falamos disso. Da vantagem da política de deduções fiscais do PS que mantém e reforça os rendimentos das classes médias e baixas. Da necessidade de uma economia que cresça, apoiando os pequenos e médios empresários, sobretudo os que apostarem numa tecnologia de vanguarda, gerando valor acrescentado. Os que apostarem em novos mercados. Os que gerarem emprego.Afirmamos a nossa defesa do Estado Social. Não opressor e totalitário. Antes solidário com todos os que precisam. Garantindo a gratuitidade do SNS e da educação pública. Defendemos um governo que criou a rede de cuidados continuados, apostou nas unidades de saúde familiares e de cuidados primários. Que reforçou as transferências sociais: nos abonos pré-natais, no complemento solidário para idosos, no subsídio de desemprego, no rendimento de inserção. Que apoiou, no momento em que fomos varridos pela maior das crises, as famílias mais necessitadas e as empresas em dificuldades. Que subsidiou postos de trabalha até à retoma das encomendas e às empresas voltarem a chamar os trabalhadores.O tão falado código do trabalho foi curiosamente criticado por organizações internacionais por fomentar demasiadamente o vínculo contratual sem termo. Diminuindo o trabalho precário. O governo não cedeu às metas neoliberais que fazem subir lugares em rankings irrisórios, mas antes apostou na segurança do emprego. Um valor fundamental em que a direita não acredita. Quem não se lembra de António Borges, César das Neves e outros a defenderem descidas salariais? Economistas afectos e militantes do PSD.A escolha no dia 27 estava para mim feita, logo que se tornou claro que era uma escolha entre uma sociedade mais justa, com menos trabalho precário e maior apoio social e uma sociedade entregue a si própria. Em que o Darwinismo nos mostra que subsistem só alguns.Eu não quero uma sociedade selvática ou darwinista. Mas também não quero uma sociedade totalitária. Acredito que o crescimento é a base da criação do emprego. E que o investimento público disseminado na requalificação de escolas, creches, hospitais, e casas, mas também apostando nas tecnologias do futuro para um país mais moderno, é fundamental para o crescimento. Estimula as empresas a criar emprego, e aumenta o nível de vida e a produtividade futura.Tenho 65 anos. Não estou ainda preparado para abdicar da modernidade em nome de uma concepção que sei ser errada. O plano do PSD aposta tudo na poupança. E esquece-se que a vontade de investir precisa de empresários com expectativas. A poupança é benéfica em muitos casos, mas com o desemprego que a crise internacional motivou em toda a parte, é inimiga do crescimento. Porque ao pouparem mais, famílias empresas e Estado não estão a gerar encomendas às empresas. Que, por inerência, não criam emprego. E destroem postos de trabalho com processs de falência.Num cenário em que o comércio internacional está a cair a pique, a procura interna é fundamental na retoma. E as exportações que se impõe são as de valor acrescentado: como as que resultam da aposta deste governo nas energias renováveis.Um Portugal mais solidário, moderno, culturalmente avançado e com desemprego baixo só são possíveis elegendo José Sócrates PM. E votando no PS, no dia 27.Obrigado a todos que foram visitando este espaço. Encontrar-nos-emos sempre quando for preciso lutar por Portugal.