quinta-feira

Cavaco Silva, o amnésico!!!

António Jorge Cardoso Cavaco Silva que hoje, há-de lembrar-se da polémica provocada por ter concedido a dois inspectores da PIDE, António Bernardo e Óscar Cardoso, a pensão que negou a Salgueiro Maia. Em 1988, o militar solicitou ao governo uma pensão "por serviços excepcionais prestados ao país". O pedido recebeu apreciação positiva - e até obrigatória - do conselho consultivo da PGR que, em Junho de 1989, por unanimidade, declarou que "muito do êxito da revolução se ficou a dever ao comportamento valoroso daquele que foi apodado de Grande Operacional do 25 de Abril". O parecer enviado a Cavaco Silva e Miguel Cadilhe, então primeiro-ministro e ministro das Finanças, respectivamente, ficou amarrado a um silêncio que durou três anos. Em 1992, a recusa é revelada porque se fica a saber que Cavaco Silva "tinha concedido pensões por serviços relevantes prestados ao país" a dois inspectores da PIDE. Um deles estava entre os que fizeram fogo sobre a multidão que estava na rua António Maria Cardoso - causando os únicos mortos da revolução. A revelação provocou uma onda de indignação no país: Francisco Sousa Tavares escreve, no "Público", críticas violentas que acabam em tribunal - as palavras do escritor irritaram os juízes do Supremo Tribunal Militar - e dois meses mais tarde surge a mão de Mário Soares. O Presidente escolhe então o dia das Forças Armadas para condecorar Salgueiro Maia com a Ordem Militar de Torre e Espada. A honra concedido a título póstumo - Salgueiro Maia morreu a 4 de Junho de 1992 - era a única condecoração que podia dar direito a uma pensão.

segunda-feira

Amar Abril...


Amar Abril....

O sol entra desenfreado dentro de ti
olho lá longe e só vejo terra, descubro o mar
remando pela encosta, encontro os rios da nossa terra
e não é que descubro, esse imenso Tejo em todo o teu ser.
Acredita, metade de mim pertence à terra, o restante ao mar que nos rodeia
levo os meus sonhos para os pastos distantes, e sonho
com as velas erguidas sobre a teu corpo
me recordam o pais de marinheiros que somos,
Sempre foste o secar da minha sede,
Tú és tudo, na minha vida, a minha comida, o vinho que entontece
O instrumento que toca belas Melodias
Melodias que como enlouquecidas, cantam Abril.
E na minha intensa procura,
cantava para quem me escutava, advinhando o dia
e quando este cantinho se engalanava com trajes de Abril
eu olhando para os teus olhos e perguntava atónito, quem eras.
Por te amar cheguei tão longe, estando aqui ao pé de ti
o chão que pisava era puro, era um chão cheio de ternura.
qaundo me beijaste, tudo ficou sereno
achei-te nesse dia em que o Pais cantava Abril

domingo

A realidade do Amor



A REALIDADE DO AMOR

É incrível como nos apaixonamos sem pensar duas vezes. É incrível pensar que vivemos num mundo de muita fantasia e pouca realidade, que sofremos e nos cegamos por não ver as coisas como na realidade são, que quando te dizem " te amo" o teu mundo brilha de emoções. O amor tem um processo que todos conhecemos, que se enche de magia e faz que caias uma e outra vez no mesmo, m...as como não cair se somos débeis no amor.

Tentações? sim, todos caímos nela, porque nesses momentos não pensamos com o coração nem com a alma, se não com o que nos deixamos levar. É incrível pensar ou imaginar que o amor é o mais lindo do mundo, sim é mesmo, mas assim como vem também se vai, e quando se vai é muito doloroso sentir-lo, e começas a pensar que amor não se fez para ti. Porque é que expressamos os sentimentos?, Porque não os podemos guardar e deixar eles ai no coração?... Simplesmente não tem resposta nem explicação

segunda-feira

Caçador de Brumas



PRECISO DA SUA AJUDA

No próximo dia 19 de Abril, às 18h30, na LIVRARIA BARATA,... na Avª. de Roma nº. , irei fazer o lançamento comercial do meu romance O CAÇADOR DE BRUMAS. A presentação será feita peo Engº. Miguel Anacoreta Correia.
Trata-se de um romance situado entre os anos 1929/1975, sobre os imigrantes portugueses que foram então para Angola, num periodo da história pouco conhecido. Nesse tempode senrolaram-se factos e intervieram personagens reais que tiveram acção política determinante no futuro, no que se refere ao desenvolvimento economico e social, povoamento ao longo da linha férrea dos CFB, das regiões do interior do Planalto do Leste.
Serve ainda de fundo histórico e real o desenvolvimento da região do Congo, onde em 1961 surgiria a luta armada. A subida internacional dos preços do café originou o cultivo das fazendas e um surto de riqueza inimaginável que alterou, profundamente, hábitos e costumes.
Como é sabido a nossa Comunicação Social, imprensa e tv, não dão cobertura a este tipo de literatura, outros sim interessam-se por outra sórdida, sensacionalista e primária, escrita ou mandada escrever por figuras mediáticas.
Só o congregar dos esforços dos amigos e das suas influências poderão ajudar a publitação deste lançamento.
Agradeço desde já a sua ajuda. Lá nos encontraremos do próximo dia 19 de Abril.
Bem-haja.
Um abraço

joão sena

sexta-feira

Simplesmente um POEMA!

Simplesmente Um Poema

Neste dia chuvoso, tudo é triste
como se amortalhado estivesse
Está doente este dia, numa monotomia dos
... dias que não acabam.

Neste dia chuvoso........
(Oh! a caneta caiu-me, borrou-me as mãos)

Neste dia chuvoso e doentio
O poema acabou no papel em que o escrevia...
Mas cá no fundo,
Muito cá dentro.mesmo cá dentro...
Persiste, continua...

Dificilmente o oiço!
Doi-me ouvir este balbuciar!
das almas que me rodeiam em silêncio!

segunda-feira

Pobres dos nossos Ricos

 
Pobres dos Nossoa Ricos

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.

Mas ricos sem riqueza.
...
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.

Rico é quem possui meios de produção.

Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.

Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".

Aquilo que têm, não detêm.

Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.

É produto de roubo e de negociatas.

Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão de poderem ser roubados.

Necessitavam de forças policiais à altura.

Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.

Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.

Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem ...

MIA COUTO

"Retirado do Blog Alma de Poeta -IsaC."