SEDES
Esta associação surgiu no Marcelismo e pareceu-me uma tentativa para o regime dominar a oposição, neutralizar as suas ideias e para obrigar a participar no poder.
Assisti a algumas das suas iniciativas nessa época, Com alguma utilidade.
O fim do regime retirou-lhe protagonismo e permitiu a sua sobrevivênvia, com aparições públicas esporádicas. Parece um grupo com forte presença de Professsores Universitários, ligados a pesados interesses financeiros, um forúm de direita que esporadicamente converge com ideias mais à esquerda.
Desta vez foi utilizada como arma o arremesso contra o PS e para permitir a intervenção do presidente da Répública. Refiro-me à denúncia sobre a falta de democracia actual em Portugal devido à tomada de assalto por grupos organizados de todos os partidos políticos e do Estado.
Depois da intervenção do Presidente da Répública (afirmou que concordava e que já agia no sentido de corrigir essa realidade...), os opinion makers apressaram-se a desvalorizar a intervenção, afirmando que todos sabíamos já dessa realidade. Os partidos da oposição reagiram de forma ambígua, acusando o partido do poder e negando ou omitindo as suas responsabilidades.
A minha experiência pessoal de tentativa de participação cívica na sociedade e de exercício profissional no estado confirma a realidade denunciada.
De facto, existem grupos organizados que monopolizam totalmente o poder. Vedam a participação dos Cidadãos e reservam só para si o reconhecimento do mérito e da competência, impedindo que a generalidade dos Cidadãos sejam reconhecidos socialmente e possam trabalhar com liberdade. Denunciar esta realidade tem mérito, mas consegue transformar as coisas no sentido certo. É de enorme dificuldade! Os grupos estão enquistados nos partidos e no Estado e é muito difícil desalojá-los.
O parido mais "viciado" nestas práticas é o PS e não é só agora que as utiliza. De facto, desde a República que os sectores sociais que se aproveitam de organizações como o PS. Só que a concentração económica imparável lhes tem facilitado abusr mais e impunemente... as tentativas de lançar lançar políticas contra este flagelo têm todas fracassado e não têm divulgação pública.
A existência de um Primeiro-Ministro, Sócrates, com nome de Filósofo Grego, antigo pato-bravo, filho de um Arquitecto e de Familias de Empreiteiros, com o curso de Agente Técnico de Engenharia e conclusão burocrática e apressada de um curso de Engenharia Civil, com carreira Política conseguida à custa de troca de favores no seio dos citados grupos de interesses, é a melhor demonstração desta realidade! Quando toda esta comédia terminará em (BEM...)
Sem comentários:
Enviar um comentário