segunda-feira

FELIZ ANO NOVO - 2008

FELIZ NATAL JOHN LENNON

PRESÉPIO

Natal 2007
Com musgo se fazem lindos presépios
Em criança corrias para o construir
Fazias personagens de papel
Nunca deverias crescer
Construir fortalezas...
Só com musgo...
E de papel!...



Feliz Natal

Votos de um SANTO NATAL !

sexta-feira

Ó LULA !

Vejam antes que seja proibido e saia do ar ( SENSACIONAL )!!! e ao mesmo tempo
uma grande mistura de sentimentos,,,raiva, tristeza, decepção e por aí vai,

segunda-feira

Oral de introdução ao DIREITO !

Exame de Direito ...

(Esta passou-se na Universidade Lusíada, no final do an-
terior ano lectivo. Na cadeira de ‘Introdução ao Direito’.)

Iam-se realizar as provas de exame orais. Tal como muitas outras ‘cadeiras’, esta também tem os seus professores que são uma espécie de monstros sagrados. Daqueles que dão um sete, e são capazes de dizer que um sete já é uma nota muito boa ...

Uma pergunta típica das provas orais desta cadeira - a uma universitária - é: “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?” A pergunta serve como provocação. Mas a resposta é elementar ...

Pois lá apareceu uma daquelas alunas que vinha tentar fazer a cadeira pela terceira vez ... Um daqueles profes-sores tipo ‘monstro-sagrado’ começou por perguntar:


- “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?”

A aluna hesitou um pouco, mas depois respondeu à vontade: - “Apalpe-me as mamas!”

O professor ficou perplexo: - “Como ????”

- “Apalpe-me as mamas!” repetiu a aluna tranquilamente.

- “Você tem a noção do que está a dizer?!” retorquiu o professor.

- “Claro. Quando me estão a foder ... gosto que me apalpem as mamas!” esclareceu a aluna.

domingo

O Pôr do Sol

FOTO DA SEMANA !


A ignorância da nossa juventude... ou o bom ensino que temos !







Ó Senhor Doutor ....

A Medicina é - diz quem a pratica - a mais bela das profissões.

Quem a exerce sabe que cada vez mais deve estar atento à qualidade da comunicação que mantém com o paciente como parte primordial de todo o projecto terapêutico: saber escutar o doente, entender as suas formas de expressão e saber transmitir em termos simples e directos aquilo que pensa e aquilo que pretende que o doente assimile e ponha em prática, sem recorrer ao linguajar hermético e técnico que caracteriza alguns sectores da classe médica, é para o clínico muito mais de meio caminho andado para o sucesso... "O doente que tem que contar em minutos os males de um "maldito corpo que não corresponde aos desejos da alma" está sujeito a lapsus linguae, frutos da atrapalhação, da timidez, do incómodo de ali estar perante o médico. Compreendamo-lo pois com bom humor!".


Carlos Barreira da Costa < http://www.hotfrog.pt/Empresas/Carlos-Barreira-Costa> , médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina.


E dele não resisti a extrair verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico que decidi compartilhar convosco:

  1. O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
  2. "A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
  3. "Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".
  4. "Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho". "Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
  5. "Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída". "Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saiam".
  6. "Tenho a língua cheia de Áfricas".
  7. "Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
  8. "O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
  9. "A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".
  10. As perturbações da fala impacientam o doente: "Na voz sinto aquilo tudo embuzinado". "Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta". "Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais". "O meu pai morreu de tísica na laringe".
  11. Os "problemas da cabeça" são muito frequentes: "Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João". "Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...". "Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós". "Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...". "A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar". "Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal".
  12. Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
    "Venho aqui mostrar a parreca". "A minha pardalona está a mudar de cor". "Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas". "Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza". "Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?" "Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três". "Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada". "Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos". "Quando estou de pau feito... a puta verga". "O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".
  13. As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:
    "Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta". "O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura". "Já tenho os ossos desclassificados". "Alem das itroses tenho classificação ossal". "O meu reumatismo é climático". "É uma dor insepulcrável". "Tenho artroses remodeladas e de densidade forte". "Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".
  14. O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
    "Tomo um vinho que não me assobe à cabeça". "Eu abuso um pouco da água do Luso". "Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool" "Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem". "Eu sou um fumador invertebrado".
  15. O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:
    "Fui operado ao panquecas". "Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina". "Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo". "Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".
  16. "Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
  17. "Tenho pedra na basílica".
  18. "O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás".
  19. "Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
  20. "Fiz uma mamografia ao intestino".
  21. "O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos ( drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".
  22. Os medicamentos e os seus efeitos prestam-se às maiores confusões:
    "Ando a tomar o Esperma Canulado"- Espasmo Canulase
  23. "Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion
  24. "Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit
  25. "Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim
  26. "Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc
  27. "Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
  28. "Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium "Tomei Sexovir" - Isovir
  29. "Tomo uma cábulas à noite".
  30. "Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
  31. "Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas". "Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
  32. "Estava a ficar com os abéticos no sangue". "Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
  33. "Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
  34. "Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua". "Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".
  35. O que os doentes pensam do médico:
    "Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".
  36. "Especialista, médico, mas entendido!".
  37. "Não sou muito afluente de vir aos médicos".
  38. "Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
  39. "Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
  40. "Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".
  41. Em relação ao doente o humor deve sempre prevalecer sobre a sisudez e o distanciamento. Senão atentem neste "clássico":
  42. "Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação? Ao que o médico retorque:
    "Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor."

sexta-feira

Novas Tecnologias


Brevemente o Primeiro Ministro vai fazer a troca dos actuais monitores de 14" por monitores de 22" , é a única maneira da rapaziada ver as REFORMAS !!!

quarta-feira

Aquilino Ribeiro

É um dos romancistas mais fecundos da primeira metade deste século. Inicia a sua obra em 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica.
Andam Faunos pelos Bosques, 1926, A Casa Grande de Romarigães, 1957, O Malhadinhas e Quando os Lobos Uivam, 1958, representam tendências constantes da sua ficção: um regionalismo que é apego à terra campesina e às suas gentes, sem perder universalidade nos seus caracteres e descrições; uma ironia terna e complacente perante os vícios humanos comuns; uma crítica violenta da opressão política e do fanatismo ideológico, uma atenção inebriada ao pulsar do torrão campestre, tanto como à vibração sensual do corpo no ser humano.

A bolota taluda ficara ali muito quieta, muito bem refastelada em virtude do próprio peso, enterrada que nem pelouro de batalha depois de passarem carros e carretas. Que fazer senão deitar-se a dormir?! Dormiu uma hora ou uma vida inteira, quem sabe?! Um laparoto veio lá de cascos de rolha, rapou a terra, fez um toural, aliviou-se, e ela ficou por baixo, sufocada sem poder respirar, em plena escuridão. Estava no fim do fim? Um belisco, e do seu flanco saiu como uma flecha. Era de luz ou de vida? Era uma fonte ou antes um cântico de ave, de água corrente, de vagem a estalar com o sol (... )? Era tudo isto, encarnado no fogo incomburente que lhe lavrava no flanco, verbo que acabou por irradiar do próprio mistério do seu ser.
Do pinhão, que um pé-de-vento arrancou da pinha-mãe, e da bolota, que a ave deixou cair no solo, repetido o acto mil vezes, gerou-se a floresta.
-
A Casa Grande de Romarigães (excerto)

sábado

Homenagem a Luciano Pavarotti

Avé Maria Shubert

*

Morreu ontem de madrugada Luciano Pavarotti, há anos em luta contra o cancro. Descomunal em tamanho e em talento, o tenor era ainda maior em humildade e humanismo.

É a perda da mais bonita voz de tenor dos meus tempos e de um ser humano extraordinário, era um ser único pela imensidão da sua bondade.

Aqui fica uma pequena homenagem, a quem foi ENORME.

A Voz do BOM Gigante


Provided By:
SchizoidXXI
Nadie interpreta Nessun Dorma como él.

Homenagem a Luciano Pavarotti


Origem: Wikipédia.
Estátua em cera de Pavarotti

Luciano Pavarotti (Módena, 12 de Outubro de 19356 de Setembro de 2007) foi um cantor lírico italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi.Pavarotti participou com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo nos concertos "Os três tenores", e gravou famosos duetos com Bryan Adams, Andrea Bocelli, Céline Dion, U2 e Roberto Carlos, entre outros. É considerado um dos mais importantes tenores de sempre. Cantou nos mais importantes teatros mundiais, como sendo o Teatro alla Scala (Milão), a Royal Opera House (Covent Garden, Londres), a Metropolitan Opera House (Nova Iorque), entre outros.*1 Biografia1.1 1960s–1970s1.2 1980s–1990s1.3 2000s1.4 Doença1.5 Morte2 Ligações externas

Busto de Pavarotti em bronze por Serge ManginPavarotti fez a sua estreia na ópera em 29 de Abril de 1961 no papel de Rodolfo de La bohème, em Reggio Emilia.Estreou-se na América em Fevereiro de 1965 com a Greater Miami Opera junto com Joan Sutherland em Miami.
Pavarotti foi o cantor substituto de um tenor subitamente doente e executou o seu papel sem prévio ensaio. Sutherland recomendou o jovem Pavarotti, que viajava na sua turnê, já que tinha desempenhado muito bem o papel. Em Milão, em 28 de Abril seguinte, estreia no Teatro alla Scala com La bohème.
Depois de uma turnê à Austrália regressou ao La Scala onde fez o papel de Tebaldo de I Capuleti e i Montecchi em 1966, com Giacomo Aragall como Romeo. O seu primeiro papel de Tonio subiu à cena no Covent Garden em 2 de Junho desse ano.Atinge grande êxito em Roma em finais de 1969 cantando I Lombardi com Renata Scotto, registado em disco e amplamente distribuído, tal como árias de I Capuleti e i Montecchi, habitualmente com Aragall.
Os primeiros registos comerciais incluem um recital com obras de Donizetti e Verdi, com árias (a de Don Sebastiano de excepcional qualidade), bem como um L'elisir d'amore completo, com Sutherland. O seu maior êxito nos EUA chega com La fille du régiment de Donizetti, em 1972, na Metropolitan Opera, onde leva o público à loucura com nove aparentemente fáceis para si dós tenores. Foi chamado 17 vezes à cena em constante aplauso.

1980s–1990sNo início da década de 1980, lança The Pavarotti International Voice Competition para jovens cantores, cantando com os vencedores em 1982 excertos de La bohème e de L'elisir d'amore. O segundo concurso em 1986 repete La bohème e Un ballo in maschera. Para comemorar o 25º aniversário de carreira leva os vencedores a Itália para recitais de gala de La bohème em Modena e Génova, e à China exibindo La bohème em Pequim. Actua no Grande Salão do Povo para 10.000 pessoas, recebendo ovação entusiástica por nove dós tenores. O concurso de 1989 continha excertos de L'elisir d'amore e Un ballo in maschera. Os vencedores deste acompanharam Pavarotti em performances em Filadélfia em 1997.Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando em 1990 cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino da Copa do Mundo de 1990 em Itália.
Forma com Plácido Domingo e José Carreras Os Três Tenores, acompanhados pelo maestro Zubin Mehta, que ainda hoje é o álbum de música clássica mais vendido de sempre. Em Hyde Park, Londres, junta 150.000 pessoas para o ouvir. Em Junho de 1993, mais de 500.000 dirigem-se ao Central Park de Nova Iorque para o ouvir, com milhões em todo o mundo a segui-lo pela televisão. Em Setembro, em Paris, junta 300.000. Os três Tenores repetem recitais nas várias Copas do Mundo de Futebol: em Los Angeles em 1994, em Paris em 1998, e Yokohama em 2002.Pavarotti tem duas entradas no livro Guinness World Records: o maior número de chamadas ao palco — 165 — e o álbum de música clássica mais vendido de sempre (In Concert de Os Três Tenores partilhado com os colegas Plácido Domingo e José Carreras).
Em 2003 publica a sua última compilação, Ti Adoro.Casa com a sua assistente, Nicoletta Mantovani, com quem teve dois filhos; devido a complicações no parto, apenas uma, Alice, sobrevive. Iniciou a sua turnê de despedida em 2004, aos 69 anos, após quatro décadas de palco.Pavarotti actuou pela última vez na New York Metropolitan Opera em 13 de Março de 2004 recebendo uma ovação de 12 minutos pelo papel do pintor Mario Cavaradossi na Tosca de Giacomo Puccini's .
Em 1 de Dezembro de 2004 anuncia a turnê final em 40 cidades, produzida por Harvey Goldsmith.
Em 10 de Fevereiro de 2006, Pavarotti canta "Nessun Dorma" na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 em Turim.DoençaDesde 2006 submetera-se a tratamento devido a um tumor no pâncreas, mas o estado de saúde agravou-se no Verão de 2007. Luciano Pavarotti esteve internado num hospital durante mais de duas semanas para tratamentos e diagnósticos. Uma semana antes da sua morte foi para a sua casa, onde veio a falecer a 6 de Setembro de 2007, pois o seu estado de saude piorou significativamente no dia antes da sua morte.
Morre O tenor italiano Luciano Pavarotti, considerado por muitos o maior cantor lírico de sua geração, morreu na madrugada de 6 de Setembro de 2007, aos 71 anos de idade. A morte foi anunciada pelo empresário do cantor, Terri Robson.Operado de um câncer pancreático em julho de 2006, em Nova York, ele deixou de fazer aparições públicas desde então. Ficou em sua casa em Modena, no norte da Itália, onde faleceu.

quarta-feira

Para ser FELIZ !!!

Montagem para video de um ficheiro PPS

Alberto David

Para recordar "Sortelha"

Pois é assim a vida, uns partem as pernas a andar de SKI, eu como sou mais inteligente parto o pé "parado". Mas digam lá se está ou não um belo trabalho.

Plano de recuperação para o mês de Setembro:

1º - Recomeçar a Fisioterapia
2º - Andar 2kms por Dia
3º - Chegar ao final do mês a fazer 15x50mts de Piscina
4º- Reduzir o peso para 90kgs

É um plano ambicioso, mas vamos ver, de vez em quando temos que fazer uns desafios ás nossas capacidades, não acham ?

segunda-feira

Homenagem aos 100 Anos Miguel Torga


Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem
ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
*
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer,enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Alberto David

quinta-feira

As novas 7 MARAVILHAS DO MUNDO

Vale a pena perder algum tempo e apreciar estas novas 7 MARAVILHAS DO MUNDO, cá vou aguardando pacientemente que o Euromilhões me bata à porta.

sábado

Albufeira ao anoitecer !!!!



Fotos e Video originais efectuado pela minha Amiga Helena de Oliveira, como se de uma homenagem se tratasse ao anoitecer, nesta linda cidade de Albufeira.

"MUSEU POETA" em Albufeira !!






O Museu do Poeta", fundado por Fernando Baptista Barata de Almeida, com o nome de guerra de "Fernando Baralba", é uma manifestação cultural que pelas suas características, quantidade e diversidade não haverá provavelmente nada igual no mundo.
Visite-o e passará momentos diferentes para melhor, a dois passos da praia. Aqui terá muito para ler, pensar e até rir, muitas vezes com lágrimas nos dentes.
O “Museu do Poeta” é um livro aberto que poderá ler enquanto passeia entre grandes pedras, que são como gigânticas páginas, nas quais há mais de 2000 pensamentos em inglês e português extraídos dos livros escritos e editados por Fernando Baralba, o fundador do “Museu,” que é o nome de “guerra” de Fernando Baptista Barata de Almeida.
Se visitar o “Museu” poderá ainda apreciar algumas das suas esculturas pré-colombianas, egípcias e modernas assim como alguns trabalhos em cerâmica, entre os quais se encontra um nu de Matisse e um painel em azulejos de Fernando Pessoa, algumas destas peças em escultura e cerâmica são da sua autoria.
-
Livros escritos e editados em português por Fernando Baralba:
SOMBRAS NA LAMA - Poesia
A DIVINDADE DIABÓLICA - Pensamentos
O DIÁLOGO SOBRE O SUPER- HOMEM - Ensaio
O DIÁLOGO DA MORTE - Ensaio
-
"Um destes pensamentos poderá mudar a sua vida, se isso acontecer, e se for para melhor, todo o meu “esforço” de mais de cinquenta anos não terá sido em vão.”
-
"Há dois jardins dentro de ti, o da tristeza e o da alegria, tu serás aquele que melhor cultivares."
"Um artista sem dinheiro é como um bolo sem açúcar."
"O dever do pai é mostrar o caminho, o dever do filho é caminhar."
" Um homem encontra uma mulher, casa com um anjo e vive com o diabo para o resto da vida."
"A ingratidão dá com o pé o que leva com a mão."
"Eu dei-lhe as escadas para subir mas ele desceu."
"Nunca deixarão os invejosos de servir os ambiciosos."
"Em vez de uma erva, uma flor."
"Perdoar é alargar o caminho ao pecado."
"A Amizade regada com frequência apodrece."
"O dinheiro corre sempre para quem o procura."
"Não adoces a tua vida com o açúcar dos outros."
"Se o homem é um livro, a mulher é uma biblioteca."
"A arte está acima da lei."
-
O fundador do “Museu!” nasceu em Coimbra, viveu durante a sua juventude na linda praia da Nazaré, viveu em Toronto, Vancouver e Montreal, veio para o Algarve em 1969 e vive na linda cidade de Albufeira desde 1974, aqui abriu o seu primeiro restaurante e aqui fundou o seu “Museu” em 2000 tendo adquirido o terreno para essa finalidade.

"IDIÓTICO SONHO?"
-
Muito dinheiro gastei,
E muito mais por ganhar,
P´ra este “museu” deixar,
A gentes que nem eu sei.
-
Eu acredito em deixar,
Marca da minha passagem,
E ao ir p`ra outra margem,
Algo meu cá vai ficar.
-
Todo este meu “penar,”
Julguei que seria em vão,
Porque esta geração,
Não sabe sequer pensar.
-
Depois de muito meditar.
Cheguei à firme convicção,
Que longínqua geração,
Saiba ler, escrever, sonhar…
-

Fernando Baralba

Será que o PS vai mudar de nome?

Porque as pessoas estão acomodadas....
Politicamente, é correcto passar a estar calado. Manuel Alegre falou, Mário Soares esbocejou, outras pessoas falaram... Em surdina, calculo o que se passa na maioria das bases do PS, tenho lá muitos Amigos. Ainda há dias, numa reunião do grupo parlamentar, soube-se que alguns deputados disseram que há pouco PS no Governo. Quem é que não está de acordo? Será altura de o PS mudar de nome? O PS tinha a obrigação de ter algumas preocupações sociais. Ao menos, salvar o estado social, como aliás pot várias vezes terá dito José Sócrates, só que não sei se o diz para Inglês ver, ou porque julga que a maioria dos Socialistas são parvos, e que nada mais lhes resta fazer do que comodamente, esperar que lhes seja atribuído um tacho.

Correia de Campos, incomoda-se com facilidade...

Um dos seus muitos defeitos é porventura a sua grande virtude, aliada ao gosto de ouvir a BUFARIA que pomposamente se instalou nos serviços, como recentemente se viu.
Dizem ser uma das pessoas que mais sabe de saúde em Portugal. Só que a saúde não é uma aritmética. A falta de sensibilidade existente neste Ministro está a torna-lo simplesmente ODIOSO. Terá razão em 90% das medidas. Quando fechou blocos de parto, terá feito bem, mas fez mal em Elvas, por uma questão de dignidade nacional, e em Mirandela ?
Fechou algumas unidades "SAP", alguns bem, mas sem olhar ao problema humano. Ele diz "O que faz um médico isolado, que custa muito ao Estado, se tem de conduzir muitas vezes um doente a um hospital central?". Mas esquece os casos em que a existência de um médico num lugar isolado dá uma garantia psicológica às populações. E isso tem de se pagar, porque é também uma questão de coesão social.

O Estado tem de suportar os custos da interioridade, como suporta os da insularidade.
Essa parte humana escapa ao ministro, certos valores essenciais ao conceito de humanismo, que deve ser a doutrina-base do PS. Está a tomar medidas que nunca a Direita tomou, porque não tinha coragem e porque o PS, na Oposição, nunca o permitiu.

A Saúde e sempre o foi um problema de organização e controlo.

Sempre o foi. E até agora ninguém foi considerado responsável. Não tenho conhecimento de ter sido punido um chefe de serviços, um director hospitalar, um administrador por desperdício. É preciso responsabilizar toda a hierarquia. E há promiscuidade entre público e privado, quando é que isto terá um FIM.
Antes de tomar medidas como a actualização de taxas moderadoras, deve atacar-se estes e outros problemas de gestão. Há médicos dedicados e outros que só picam o ponto.

Chegada a altura, o PS poderá pagar caro por estas atitudes.

segunda-feira

A Escolha da Semana !!!

Verdi - Traviata - Choeur Bohémiens
Colocado por Quarouble

-

ESCOLHI ESTE VÍDEO ESPECIALMENTE PARA SI:
-
MAGNÍFICO , cheio de poesia e imaginação um trabalho exaustivo para chegar a este resultado.

Espero que gostem
-

Duração: 03:01
Filmado no: 25 Novembro 2006
Local: França
Bonjour ou Bonsoir , Traviata - Choeurs des Bohémiens" Premier de deux extraits de "L'Opéra imaginaire"
Interprété par Le Coro dell'Accademia di Santa Cecilia de Rome Réalisé par , pour cet extrait , Gionne Leroy,réalisatrice-animatrice,sortie de l'école de la Cambre.Bxl

terça-feira

Precisa-se de matéria prima !!!

Precisa-se de matéria prima para construir um País

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

Onde
não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.

Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! ´
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa?

.... MEDITE!

quinta-feira

Tempos de antigamente - BUFOS

Margarida Moreira, Directora Regional de Educação do Norte, ordenou a abertura de um processo disciplinar a Fernando Charrua, o professor, ex-deputado do PSD e marido da vereadora da Educação da Câmara do Porto, Matilde Alves, por ter feito comentários insultuosos sobre José Sócrates e a sua licenciatura. Não satisfeita, accionou um inquérito no Ministério Público ao encaminhar o auto da denúncia que recebeu. A atitude desencadeou acesas críticas na opinião pública".

Não sei onde está a verdade, será dita uma frase que a todos nós faria fazer ferver o sangue, e que só por si daria de imediato direito a um belo par de estalos, ou se foi puramente dito uma anedota jocosa sobre a licenciatura do "Eng.º Sócrates".
Mais grave do que se terá passado, no meu entender, foi o voltar ao tempo dos BUFOS, que nos fazem lembrar tempos que julgávamos passados, e que dizer de uma Directora Regional de Educação, que se coloca na posição de uma verdadeira lambe botas só para manter o seu lugar.
Num País onde o Primeiro Ministro mente descaradamente a todos os Portugueses, que o Ministro da Saúde segue o mesmo trajecto, que o Ministro das Obras Públicas brinca com a licenciatura do seu chefe, pergunto se efectivamente somos ou não uma País de bananas governados com Doutorados em propaganda política e mentiras?
Quanto aos Jornais, Santo Deus, que rica bosta no que se estão a tornar, as notícias emitidas contradizem-se com uma insensatez perversa, o autismo e a arrogância com que este Primeiro Ministro trata todos, inclusive os do seu partido, leva-nos a interrogar para onde vamos?

PS: Se este meu comentário for lido por um BUFO, é natural que um qualquer Ministro active a cadeia de PENICHE, o que desde já afirmo, que seria uma grande Honra.

quarta-feira

terça-feira

Passeio para esquecer ?

Foi assim que tudo começou, inscrevi-me eu e a Sílvia num passeio que a Associação dos Amigos de Albufeira levava a efeito às Aldeias Históricas de Portugal.Depois de termos corrido diversas Aldeias, chegamos à Aldeia da Sortelha, armado em descobridor, subi a um monte com a pretensão de chegar a um belo varandim colocado no alto do monte, com alguma dificuldade é certo, mas consegui subir, a descida já foi feita com alguma dificuldade, pois tinha começado a chover e o terreno estava escorregadio.Já no final, depois de saltar de rocha em rocha, encostei-me a uma escorreguei e cai, a chuva podia ser uma boa desculpa, mas a asneira foi toda minha, pois não levei em conta o estado do terreno e os meus 106 kg, claro que quando cai tive logo a certeza que algo de ruim tinha acontecido ao meu pé!!!Esperei que alguns colegas do passeio chegassem e me dessem uma ajudinha colocar-me em pé, o que já não foi fácil, rapidamente conseguiram que um habitante local me desse boleia até ao autocarro, onde se tomou a decisão de ir directamente para o hotel, pesou na consideração o não chamar os bombeiros ou o 112, pois daquele local o destino seria o Hospital da Guarda, o que para a Sílvia seria uma grande trapalhada, até ao momento não faço ideia se foi a melhor decisão.Já perto do Hotel foi contactado o 112, pelo que pouco tempo depois da minha chegada, a ambulância chegou, foi relativamente rápido.Hospital da Covilhã: Pareceu-me ter bom aspecto, o rastreio foi relativamente rápido, talvez por as urgências estarem quase vazias. Estive sim, demasiado tempo para ser visto pelo Médico Ortopedista, que por sinal era Croata e coxo, pois tinha sido atropelado por uma colega no recinto do Hospital, tiradas as radiografias, confirmou-se que tinha uma fractura bastante grave no tornozelo.O médico que me achou com cara de pessoa inteligente, colocou-me a seguinte questão: era internado e provavelmente estaria quatro a cinco dias à espera que o inchaço do pé baixasse, pois no seu entender o inchaço não permitia a operação de imediato, ou como era de longe aguardaria que a minha família me pudesse vir buscar. Optei pela segunda via por julgar ser a mais cómoda para a família, assim regressei ao Hotel com a perna e o pé enfeitado por uma bela tala de gesso.Hotel: Aqui começou o inferno, para me mexer ainda que acompanhado por uma canadiana comprada numa farmácia local, os Amigos que ansiosamente me esperavam, lá se prestaram a ajudar a minha caminhada, foi um autêntico feito andar aqueles 50 a 100 metros, não consegui chegar ao restaurante, fiquei sentado no bar, a fome também não era muita, lá comi meia tosta e uma cerveja. Se tinha sido um inferno chegar até ali, o que dizer para chegar ao quarto, foi uma aventura e um grande esforço para quem me acompanhou nessa tarefa.Lá consegui suportar as dores e esperar pelo dia seguinte, entretanto já tinha tomado a decisão de ir novamente ao Hospital, fazer o internamento, e esperar pela operação.Hospital da Covilhã: Tornei a repetir toda a panóplia das medidas de rastreio, e depois de longo tempo de espera fui atendido pelo Director do Serviço de Ortopedia, transmiti-lhe que tinha reflectido e que tinha tomado a decisão de ser internado e operado no respectivo hospital, conforme o Médico Croata me tinha sugerido, pois não me encontrava em condições de fazer a viagem.Director do Serviço de Ortopedia: de imediato a sua reacção foi que era impossível o internamento, teria que ir para o Hospital da minha área de residência. Perguntei-lhe qual a razão, e o esclarecimento foi que os Hospitais tinham o seu orçamento, e por isso teria sempre que me enviar para Faro.Depois de um tal esclarecimento, onde o controlo de custos se impôs às decisões médicas, a minha pergunta foi simples: Como faria a deslocação? Aconselhou-me a contactar uma ambulância para me deslocar, como já estava a ficar com o feitio azedo, perguntei, então caro Doutor, se por acaso fosse familiar do nosso primeiro ministro, o Sr. já teria dado ordem para o Helicóptero aquecer os motores, e esqueceria simplesmente os custos. Ficou apreensivo, pensou, e repensou, acabou por decidir ser o Hospital a requisitar uma ambulância, mas a Sílvia, minha mulher, teria que se deslocar por sua conta a não ser que os Bombeiros permitissem o seu transporte, ao falar com os Bombeiros, a resposta inverteu-se, teria que ser o Sr. Director a dar autorização.Conclusão: Como o responsável dos serviços já devia estar farto da minha presença, a custo lá autorizou a que a Sílvia se deslocasse na mesma ambulância, o receio que eu ainda lhe estragasse o orçamento do mês deve ter pesado na sua consciência.
Infelizmente a “economicite” aguda está toldar as decisões daqueles que deveriam ser verdadeiros responsáveis em áreas como a saúde, os custos não podem nem devem ser superiores aos interesses do cidadão.
A Constituição não é cumprida, e a corrupção social é um facto, é esta a herança que um Governo que se diz socialista, está a implementar na nossa sociedade.Viagem até Faro: Foi feita normalmente, vim todo o tempo deitado sujeito a uma verdadeira massagem global tal era a trepidação, pensei seriamente se iríamos chegar inteiros ao Algarve, eram dois rapazes novos, a ambulância coitadinha era das velhotas, enfim não se pode ter tudo. Após uma pequena paragem em Abrantes para almoçar, os Bombeiros e a Sílvia lá foram comer umas boas “queixadas de porco”, eu fiquei na ambulância juntamente com um pacote de bolachas.A viagem foi relativamente rápida e por volta das 17:00, chegava-mos ao final da viagem, de novo era entregue aos serviços de Urgência, desta vez do Hospital de Faro, iria começar pois o suplício.

segunda-feira

UM POVO QUE NUNCA MUDA


"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro [.]Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. [.]A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas; Dois partidos [.] sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, [.] vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.


GUERRA JUNQUEIRO, "Pátria", 1896.

terça-feira

13 de Maio, 39 anos depois !!!

É verdade, faz neste dia 39 longos anos que cheguei a Lisboa, regressado da guerra de Angola, onde permaneci dois longos anos.A data de 13 Maio ficou para sempre marcada em minha casa, a minha querida Mãe não deixava passar esta data em vão, tinha sempre uma prenda para me dar, era uma forma carinhosa de celebrar o dia da chegada do seu querido filho de terras de Angola.Por volta do meio-dia, avistamos terra pela primeira vez desde que saímos da Baía de Luanda, O “Uige” foi o navio que nos trouxe. Quando entrou na Baía de Cascais quase adornava a “bombordo”, passou-se ainda um mau bocado, pois não era fácil pedir aos militares que se distribuíssem pelo navio, tal era a ânsia de ver a costa e de poder avistar já na doca os seus familiares, noivas e amigos, tal foi a situação criada, que o Diário de Notícia na manhã do dia seguinte fez notícia na 1ª página com o título: “A Saudade Fez Adornar o Barco, chegou ontem o UIGE com tropas que cumpriram a sua comissão de serviço no Ultramar. Quando o navio se preparava para encostar ao cais, os soldados na esperança de avistarem os seus familiares que os aguardavam aglomeram-se todos a bombordo fazendo adornar o navio”.Por volta das cinco horas da tarde iniciou-se o desembarque na doca da Rocha de Conde de Óbidos, ainda que muitos no auge da sua alegria não tenham percebido, os primeiros a sair foram as urnas de alguns camaradas caídos em terras de Angola, que eu insisto em dizer que nunca os ESQUECEREI.Foi uma situação de ternura e ansiedade, e talvez mesmo de algum gozover toda a rapaziada desde o simples militar a outras patentes a “vasculhar” com o olhar o horizonte, como não podia deixar de ser, também fui dos que ansiosamente espreitou. Os pedidos dos militares para os ajudar a encontrar os seus era quase patético, ao tentar ajuda-los, acabei por descobrir os meus, talvez nesse momento algo tenha acontecido, o tempo deve ter parado, as lágrimas correram-me pelos olhos, e pela minha mente, ainda que rapidamente, percebi quanto doloroso tinha sido ter perdido dois anos da minha vida, vieram-me, ainda que inconscientemente, as caras daqueles que infelizmente vi tombar naquele período.Acho que quando sai do barco, não era o mesmo, ainda hoje não compreendo tal situação, o filme desenrolava-se como à dois anos atrás, só que agora as lágrimas eram de Alegria, a sensação de ter deixado os meus Pais com o coração apertado, tinha desaparecido, estava de volta, vestia outra couraça para enfrentar a vida. Sem ainda não ter consciência, era OUTRO.

quarta-feira

Música para a Rapaziada

Para ajudar a recuperar os dias perdidos no Hospital, aqui vai música enquanto a prosa não chega. Para já o meu obrigado a todos que se interessaram pelo meu estado, e me ajudaram com a sua Amizade na recuperação.

EÇA não é preciso canudo para advinhar o fim


140 Anos depois


Enquanto a vontade de escrever não volta

segunda-feira

O Dia do PAI

Hoje 19 de Março celebra-se o Dia do Pai, não sei se por tal pois para mim todos os dias me recordam o meu Pai, mas nunca me tinha acontecido tal, mesmo em períodos bastante dificeis como os de África, acordei triste, muito triste, as lagrimas teimosamente correm pela cara abaixo, não sei se será por este simbólico dia, ou por alguma coisa sentir falta, talvez mariquice, quem sabe.
Longos vão os tempos em que o Tio David preenchia a minha vida, nunca falamos muito, o tempo e os tempos não o permitiam.
Passei muito tempo sem ti, acho que só hoje dou valor aos teus abraços, tal como eu, nunca tiveste jeito para "putos", ou mais verdadeiramente sempre tiveste receio do primeiro passo.
Lembro-me dos teus cabelos brancos, maços de algodão como a tua Neta, hoje a Pipocas, lhe chamava, lembro-me da nossa última conversa nunca começada.
Eras forte à tua maneira, os teus ideais sempre te conduziram, sofreste a bem sofrer, tinhas como ideal a tua bandeira, a derrota do Salazarismo, verdade seja dita, foi-te dada a oportunidade e o orgulho de venceres essa batalha, conseguiste ver o 25 Abril dos Cravos, não conseguiste foi ver o 25 de Abril que sempre imaginaste.
E Eu hoje acordei assim, não perguntes pois não te sei responder, não consigo conter as lágrimas tal como tu em piores condições, Aljube, Peniche, Tarrafal, deram-te um endurance que jamais atingirei, e a verdade seja dita nunca esqueceste os teus, nem sempre com o tempo que por certo desejarias.
Os tempos hoje são mais faceis, mas a luta pelas ideias com que sempre lutaste, continuam de pé, a corrupção continua firme como uma rocha, os políticos de hoje pouco ou nada evoluiram, continuam no seu estado corrupto mais puro e ansiosos pelo poder, não ousam mexer nas mordomias adquiridas, o Povo essa grande massa anónima por quem lutaste, bem pode esperar, leva o seu tempo a acordar, e lembras-te como eu te dizia, "Pai o tempo leva sempre tanto tempo" e tu gracejando ainda que seriamente dizias "O Tempo vencerá".
Gostaria de ter sabido beber as tuas fraquezas e tornar-me um pouco mais forte, acho que o não consegui, talvez por isso esta incompreensível tristeza.
Uma coisa te prometo, tentarei ser o Pai que foste para mim, serio e honesto, um pouco choramigas é verdade, mas nem todos te podem ser como tu, será que alguma vez tiveste a alegria de chorar?

BOM DIA DO PAI, estejas onde estiveres, sei que continuaras a olhar pelos TEUS, e eu continuarei fiel ao que um dia me disseste, lembras-te? "Eu tomei a minha opção, tu tomarás a tua, quando parares para pensar" .

Obrigado Pai por teres existido.

sábado

Texto verídico

O gajo que não queria ir á tropa!

ExmoSr. Ministro da Defesa,

Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a Ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de VossaExa;
Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa. Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou padrasto dajovem em questão.
Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho. Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta.
O meu filho é, portanto, o meu tio...
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa.
Desta maneira sou o irmão do meu neto! !...
E como o marido da mãe de; uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa, e o irmão do meu filho.

Resumindo: sou o meu avô!!!

Deste modo, Sr Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu Caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.Agradecendo antecipadamente a sua atenção,

mando-lhe os meu melhores cumprimentos.

quarta-feira

Crónicas para LER

A Esmo ...


Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.

Postado por Bernardino Louro

quinta-feira

DIA DA MULHER

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas por patrões e policias na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher de certa maneira hipócrita.

INFELIZMENTE ESTAMOS A ASSISTIR NO NOSSO PAÍS
Ao desenterrar dos mortos, à exaltação do período mais negro da nossa História e porquê? Porque as pessoas que hoje temv 45 anos de idade não viveram este período, não passaram por esta situação, o ensino, os nossos politicos, principalmente estes, em franca comunhão, têm branqueado o fachismo e toda a verdade sobre a Guerra Colonial, que infelizmente só serviu os militares de carreira.

É TEMPO DE SE DIZER BASTA
Não vale a pena esperar pelo D.Sebastião, ou por um Alberto João, se são precisas reformas para acautelar o futuro dos nossos filhos, que se façam, façam-se mesmo, não brinquem mais, não andem a zizaguear com politicas que não se entendem, respeitem-nos, queremos bons exemplos, não a continuação da hipocresia.

Homenagem à Mulher

Poemas para todas as mulheres

Vinicius de Moraes


No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!


Poema extraído do livro "Vinicius de Moraes — Poesia completa e Prosa", Editora Nova Aguillar — Rio de Janeiro, 1998, pág. 262
.

Hoje é o Dia da Mulher

Dia da Mulher "Belissima"



Vídeo que homenageia a Mulher

terça-feira

Força de Viver

Para todos nós que em determinados momentos da vida deixamos de Lutar, porque julgamos ter perdido a Força de Viver, porque a nossa Garra se tinha esfumado, que a Luta que sempre permitiu ultrapassar as dificuldades da Vida se tinha perdido, vejam este pequeno video, pequeno de tamanho mas ENORME na sua mensagem, para todos os meus Amigos, aqui deixo os Votos para que a Garra, a Força e a Luta para poderem continuar a Viver, continue com mais pujança em cada dia das vossas vidas.


segunda-feira

Verdadeiramente Fabuloso


Aconselho a verem este espectáculo de um senhor chamado Jerome Murat.
Demora cerca de 8 minutos, é fundamental ver até ao fim!
É UM ESPECTÁCULO VERDADEIRAMENTE FABULOSO
A.David

sexta-feira

os primeiros passos no Mundo do Trabalho

Sempre que chegavam as férias da primária, aos meus pais colocavam-se algumas opções, relativamente à minha pessoa, ou ia para a Serra da Estrela, ou ia trabalhar para a oficina do Zé Bigodes, que se situava ao fundo da minha rua.
Claro que para mim a opção da Serra da Estrela era a preferida, ia para ao pé dos meus avós e os dias eram passados a dar pasto às ovelhas, a abrir e a tapar pequenos riachos, para que as terras pudessem receber água, claro que isto não era um emprego, era sim, umas ricas férias.

O que se podia já considerar um pequeno emprego, era ir trabalhar para a oficina do Zé Bigodes, e ai sim, entrava às 7:30 da manhã e tinha como principal função varrer e limpar a oficina, pois quando o pessoal chegava os “carolos” eram abundantes se encontravam as suas bancadas sujas de limalhas ou de outras substâncias mais oleosas.

Esta espécie de ocupação de tempos livres, que se veio a afirmar como o meu primeiro emprego após ter concluído a 4ª classe, era uma dor de cabeça para a minha pobre mãe, ver o seu querido filho chegar a casa todo oleado era uma dor de cabeça, podem crer. Ela que sempre tinha aspirado em ver o seu filho de fato e gravata a caminho do trabalho.

Eu não achava muita graça à oficina do Zé Bigodes, não me esqueço dos «carolos» que levava, do limpa aqui, limpa acolá, sempre todo borrado, lembro-me perfeitamente que passava o dia a fazer roscas em longos tubos de ferro que acabavam em parafusos.

Bem como já era espigadote, cerca de onze anos, farto de varrer a oficina, deparei-me ao passear por Benfica numa loja que ainda hoje existe no mesmo local com o nome de «SISSI», lá estava uma tábua de salvação, admitiam um empregado, esta loja tinha um ar asseado, impressionava olhar o seu interior, era quase tudo artigos de loiça, grandes quadros, e se bem lembro vendia a preços elevados, metia um pouco de respeito.

Bem lá falei com o patrão, não me recordo já o seu nome, era um homem seco e alto, com pronuncia do norte, na altura deveria rondar os dez a onze anos, aceitaram-me, bem foi o início do inferno, vendia-se na altura muitos serviços de loiça completos e o bom do David, lá tinha que levar enormes cestas às costas com serviços completos que as Clientes compravam, de vez em quando lá vinha uma moedinha, que servia que nem ginga para compor a caderneta dos bonecos da bola, moda na altura.

À hora do almoço, nas traseiras, ainda que interiores fazia bons treinos com um outro colega da loja, um pouco mais velho, jogavamos com uma bola de trapo e eu voava no meio dos fardos de palha, a lembrar os famosos guarda redes da altura, era um fartote, os fardos de palha que serviam de amortecimento para as nossas loucuras, voavam por tudo que era sitio.

Um dia o meu patrão encostou uma enorme escada a uma das prateleiras, acho que ainda hoje sei o lugar exacto, ficava no fundo da loja, e mandou-me pregar um prego mesmo no alto, para suster um enorme quadro, não é que deixei cair o martelo, só visto, ainda recordo a imagem, por onde o martelo passava, era uma desgraça, eram só cacos.
O Patrão pregou-me um bom raspanete, mas que me lembre não passou disso, o pior foi quando chegou o final do mês, deduziu-me no magro ordenado os estragos que ocasionalmente tinha feito, quase não recebi ordenado, resmunguei, só que quando sai a porta já a tinha fisgada, nunca mais colocava lá as patas, ainda me lembro do raspanete que levei em casa.

Com os doze anos a chegar e através de um amigo da Venda Nova, o Mário, fui fazer uma entrevista a uma casa no Campo Pequeno a «Sonio Rádio», Era uma casa de reparações de rádios e material eléctrico, assim como colocava na altura antenas de televisão nos telhados, das chamadas Avenidas Novas, eram baixinhos como um raio,para mim era bom, pois na altura tinha a mania que tinha jeito para engenhocas.
Lá fui aprendendo umas coisas, e já me desenrascava, jamais me esqueci trabalhava nessa casa como simples empregado um rapaz já homem de nome Cristovão, várias vezes fui com ele colocar antenas nos telhados da zona, ouvia sempre a mesma cantiga, "os velhos nunca mais morrem" julgo que eram uns tios que tinha no Brasil, hoje não sei se ainda é vivo, uma coisa sei, os tais velhos morreram e ele herdou uma bela herança, hoje é uma das maiores fortunas de Lisboa, dono de diversos empreendimentos turísticos. Encontramo-nos anos mais tarde no Restaurante Panorâmico do Monsanto, não me conheceu, é normal.

A coisa ia bem, chegava a casa limpinho e com algum dinheiro no bolso,Um dia a patroa, escolheu-me para fazer além do auxilio que dava ao pessoal técnico, serviços auxiliares de escritório, estragou tudo, quase todos os dias levava imensas cartas para colocar no correio e tal como hoje, tenho uma raiva de morte a cartas, basta olhar para a minha secretária, chego a levar meses para abrir uma, resultado, esquecia-me de as colocar no correio, e estão mesmo a ver para onde elas iam...... isso mesmo iam parar ao lixo. Não deu, a coisa descobriu-se, levei um forte raspanete e fui despedido. Estava eu perto de fazer os meus treze anos, como o conto já vai extenso, prometo contar as histórias passadas nos Laboratórios Vitória emprego que veio a seguir, e no qual estive dez anos.

Música da Semana

terça-feira

Caminhada em CASTRO MARIM



Pois é verdade, a concentração foi às 10horas no Pavilhão Munícipal em Castro Marim, percursos de 9,50 e 3,5 Kms aguardavam a rapaziada, a caminhada foi organizada organizado pela Câmara Munícipal Castro Marim.
O percurso inicial teve que ser alterado, devido ás grandes chuvadas, por isso foi efectuado ao longo de um belo campo de Golfe "Castro Marim Golfe".
Para quem saiu ás 8h00 da manhã de Albufeira, esperavamo-nos o tradicional cházinho, desta vez era de tilia, com um bolinho caseiro tipo caseiro.
Fomos informado que o percurso tinha sido alterado, pois devido às últimas chuvadas o mesmo estava intransitável, assim iniciou-se a sessão de aquecimento, pois as 10H00 estavam perto, e pronto arrancou a marcha.
Era um bom percurso rápido, pois cerca de 80% era em piso de alcatrão, pequenas estradas que circundavam o belo campo de golfe de Castro Marim, com descidas e acentuadas subidas, a rapaziada da minha equipa levou isto a serio, ou melhor, começam-se a notar os resultados das últimas caminhadas, fizemos os cerca de 10kms em 1H40 minutos, foi bastante bom, não acham ?

Regresso a casa em amena cavaqueira, pois um duche quentinho esperava a rapaziada, no próximo Domingo a maioria da rapaziada de Albufeira não vai, vamos a Fátima, e eu não vou deixar de fazer um pedido, SENHORA para quando o desaperecimento desta barriguinha.

Programa para o mês de Março:

Dia 4 - 10h00, percurso pelo Campo na extensão de nove e seis kms, em Olhão, concentração no Pavilhão Municipal de Olhão.

Dia 11 - 10h00, percurso pelo Campo na extensão de oito e quatro kms, em Vaqueiros, concentração no Largo da Igreja de Vaqueiros.

Dia 18 - 10h00, percurso pelo Campo na extensão de dez e cinco kms, em Montenegro, concentração em Vale das Almas - Montenegro.

Dia 25 - 10h00, percurso pelo Campo e Praia na extensão de dez e cinco kms, em Quarteira, concentração na Praça do Mar-Av.Infante Sagres.

sábado

BIRRAS do Alberto João

É o custo da Democracia, os politicos de uma forma geral, ignoram os interesses do verdadeiro povo, Alberto João não podia ser excepção. A esta hora está decerto a rebolar-se de prazer à custa do Continente.

Demitiu-se, quanto a mim gratuitamente, nunca o considerei um politico boçal nesta terra de pouca cultura, foi rei e senhor da Madeira, pois de parvo não tem nada, é mal educado, insultuoso até dizer chega e boçal quando lhe convêm. Conseguiu obra verdade seja dita, mas à custa dos "Cubanos" que tanto despreza, construiu o seu império. Criou é certo condições de desenvolvimento à Madeira, a ilha hoje não é a mesma, parece uma contradição, mas a verdade é que este político boçal e insultuoso não é o grande culpado e esperto, aproveitou a fraqueza dos sucessivos Governos do Continente, dirão que foi inteligente, esperto direi eu, que me perdoem alguns, mas existe uma enorme diferença entre pessoas inteligentes e pessoas espertas, estes abundam por este Pais fora, os inteligentes passam a vida a lutar.

Gastar uma pipa de massa em eleições por causa de uma birra ou de um objectivo politico, é obra.

Será que a obra feita na Madeira e da qual não coloco em dúvida, não teve uma comparticipação de todos aqueles a quem ele despreza ? E que Democracia temos na Ilha? Sabem por acaso a dificuldade que se tem em arranjar ou manter um emprego na região da Madeira se o seu cartão de partido, não pertencer ao PSD-Madeira?

Gastar um milhão de contos dos "Cubanos" num pequeno jornal, para que a sua palavra passe, é no minimo uma Obra que mostra o tipo de politico que é, xico-esperto. Mas quem terá a culpa ? No meu entender o Povo sem dúvida, foi eleito democraticamete «ou votas em mim, ou não te dou emprego».

Custa-me opinar sobre esta figura, talvez por ser "Cubano", mas fica aqui o meu desafio para quem queira conhecer a verdadeira democracia Madeirense, visitem a Madeira e falem com os Madeirenses, fica desde já um aviso, tenham cuidado, pois em vez da antiga Pide terão decerto um par de capangas á sua espera.

Estou cansado destes politicos que se armam em crianças grandes, sem qualquer tipo de educação ou regras, habituados a terem tudo o que querem, ou seja a verem todos os seus caprichos satisfeitos.

Infelizmente aqui no Continente, pensa-se que ele é o nosso novo D.Sebastião, desiludam-se, é mais um xico esperto, que honra lhe seja feita, aplicou melhor as enormes verbas que os "Cubanos" lhe deram, veremos agora, com o "Pai" na presidência e com um "anão" de ideias a comandar o seu partido, o que é que ele faz com menos dinheiro, talvez se lembre de fazer alguma coisa pela cultura do bom Povo Madeirense, quem sabe?