As gotas que caiem em algumas zonas do país são insuficientes para ajudar a apagar incêndios que destroem manto florestal e põem em perigo muitas aldeias isoladas.
Destruindo culturas e animais domésticos, ameaçando casas e vidas, os incêndios vêm acelerar a desertificação das terras do interior e a morte do país rural.
Mas no meio desta desgraça que se repete todos anos sem que se tomem verdadeiras medidas, a nossa classe politica encontra-se de férias.
Esperava-se, ou pelo menos esperava eu, que o Sr. Primeiro Ministro, saisse do seu resort de luxo e falasse á população, o mesmo esperava do Sr. Presidente, que entretido a brincar com os seus nétinhos não terá tempo para ver a desgraça que corre pelo território, como se pode pedir tempo, se quando faleceu o nosso segundo prémio Nobel, também não teve tempo.
Ninguém têm tempo, o tempo que existe é para proteger a incompetência e o compadrio que alastra por este monte de cinzas. Bem Hajam pois, durmam descansados, pois os nossos Heróicos Bombeiros sem meios, desde os técnicos á simples alimentação, velam por nós.
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1 comentário:
Antanho,a "mancha" florestal de
Portugal,era maior.Que eu me lembre
pouca limpeza se fazia à "manta"
florestal.Os incêndios eram mais
fáceis de deflagrar,numa qualquer
seara ou eira,devido à próximidade
de homens e máquinas,do que numa
mata qualquer.Bombeiros, nem vê-los
só nas grandes vilas e sedes conce_
lhias,com mau equipamento, pouco pessoal,voluntários cheios de boa
vontade.Os verões também eram quen_
tes,não se via nada disto.Tudo des_
truído,núvens de fumo a toldar o sol a aumentar o efeito de estufa e
o calor.Agora sem mais nem menos,
fogos e mais fogos,a deflagrarem em
plena madrugada?.A Natureza é nossa
mãe,não acredito que tenha sido ela
a Parideira de meia dúzia de canal_
has que andam a estragar com conse_
quências a longo prazo,as nossas
florestas.
CN
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