sábado

Tarde quente e abafada, sufocante!


Na minha rede debaixo da minha figueira grávida, acredito sim no teu amor,
que fica em silêncio e observa humildemente...
Que guarda detalhes das minhas palavras, da minha vida...
A forma que me falas e me aconselhas com tanto carinho,
É tão bom ouvir a tua voz firme e cadenciada,dá-me tanto alento...
Imaginar o teu abraço, teu beijo e os teus desejos, me levam a total loucura...
Deus como te amo, como te quero em meus dias!
Como preciso dormir em teus braços,acordar ao teu lado e te dizer: bom dia!
Sentindo o teu ser em minha aura...
Quanta demora esta tarde...
Como é dificil esperar o momento...
O tempo não passa,quero adiantar o relógio
para não sentir esta ansiedade no meu peito...
Acredito neste amor sim, que grita em minha alma...
Que refaz as minhas esperanças e energias,
que me faz mais criança...!
Que mostra que o amor não tem idade,
Que escancara a minha verdade,que me dá esta coragem de ir mais além...
Que me expõem a mais linda realidade que só ao teu lado poderei ser feliz...
Revelemos pois o nosso amor,
Amando-nos pela eternidade...

2 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

A chuva começou a desabar!
Parabéns pela veia poética...eu sou uma prosaica! :-((

Abraço

Alberto David disse...

Rosa, “O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.”

Hoje Mario Quintana, de quem tanto gostas.

Considerado o “poeta das coisas simples”, foi ainda tradutor, traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas ‘Em Busca do Tempo Perdido’ de Marcel Proust, ‘Mrs. Dalloway’ de Virginia Woolf, e ‘Palavras e Sangue’,… de Giovanni Papini, e jornalista. Relembramos, hoje, Mário Quintana, 16 anos da sua morte.