domingo
Feliz Ano Novo! - Happy New Year!
As expectativas e os sentimentos que marcam o início do Ano de 2007, são geralmente as melhores. No entanto mais do que nunca precisamos de estar unidos no sentido de valorizar a existência humana e de lutar por um mundo mais digno, justo e feliz, onde o diálogo e o entendimento sejam possíveis, apesar de todas as nossas diferenças.
Que no Ano de 2007 todos nós possamos construir uma realidade mais justa, mais humana e mais fraterna.
sexta-feira
PAI é do Pinga, lembras-te ?
Do meu Amigo PINGA
Estou-te a escrever este mail depois de passar uma horas na nossa Venda Nova e reconheço que começam a escassear certos valores que sempre nos acompanharam que foram precisamente apagados lentamente á medida que o tempo passa.
Assim, as pessoas do nosso tempo começam a ficar tão inconformadas, que começam a detestar o que têm, choram o que tiveram, receião o que terão ….…..e esquecem-se de viver.
Neste sentido,julgo que se passarmos por vezes o tempo a criticar os erros de um passado recente , corremos o risco de perdermos também o futuro.
É precisamente o que é sentido nos dias de hoje pela nossa malta , embora eu esqueça as preocupações de ontem, e pense no amanha com esperança, até porque cada um de nós tem a sua vida com os seus desertos para atravessar, e é preciso MUITA AMIZADE , para reencontrar coragem para viver bem, com a confiança para acolher serenamente os poucos anos que nos faltam, com a dignidade que é apanágio da nossa gente.
Nesta ida a Venda Nova juntamente com a nossa malta o assunto da amizade foi debatido, e chegou-se a uma das conclusões que foi, lembrar-nos do nosso antigamente porque a malta de hoje começa a não conhecer esse precioso valor.
Eu por exemplo, descobri na amizade valores que por vezes ignorava e senti nascerem dentro de mim o empenho a alegria e serenidade de viver com os outros …..hoje, já não é assim tudo aparece por obra e graças do Espírito Santo e já não é
Necessário espírito de sacrifício …o .que nos fazia felizes quando conseguíamos alcançar certos objectivos…, por vezes a vida exige-nos sempre uma tensão, um esforço, por vezes as facilidades de hoje gera a negligencia ao contrario do nosso tempo eram as dificuldades, os obstáculos e privações que conjuntamente com a amizade, bons ambientes de trabalho , etc suscitavam grande dinamisno nos nossos espíritos….não é verdade Alberto David...o que nós passamos a estudar á noite, as grande caminhadas que fazíamos, etc etc e hoje como é ?
Houve um dia alguém que me disse para sempre na vida aceitar humildemente os nossos limites e as criticas, sem diminuirmos o entusiasmo no nosso caminho, fazer da AMIZADE um acto contínuo de dar e receber para uma realização plena, só que hoje o orgulho é tão grande que as pessoas não olham alem do seu próprio mundo num sinal de egoísmo quase primário. Para mim
Continuo com aquela máxima “ a amizade e um sorriso é menos caro que a electricidade, e dá mais luz “
Estas linhas querem igualmente dizer o quê ? que a amizade é como os títulos honoríficos, quanto mais velha mais preciosa.
E nós tivemos o prazer de sentir a amizade com a nossa malta da Venda Nova, por isso direi eternamente FOMOS MUITO FELIZES NA VENDA NOVA ……………………….BONS TEMPOS
DO TEU AMIGO CERTO
Fernando Mónica ( Pinga )
Do meu Grande Amigo
Este é o meu dia de quase-natal.
Últimas prendas compradas.
Banho de confusão já tomado.
Frigorifico cheio, garrafeira renovada.
Tempo de começar a pensar em enviar os votos de Boas Festas digitais.
Procurar uma imagem que se adeqúe.
Juntar os endereços dos amigos, dos familiares...
E depois … ficar a olhar o monitor sem saber o que escrever.
Boas Festas…
Feliz Natal…
Muitas prendinhas …
Tudo repetidamente escrito e repetidamente apagado.
Igual.
Batido.
Onde estou eu no meio dessas frases que todos escrevem?
Que posso eu escrever que efectivamente me saia da alma?
Os desejos de felicidades e de coisas boas são sinceros, mas não são desejos natalícios, são desejos de todos os momentos.
Assim acho eu que devem ser!
Não sinto a necessidade desta época.
As prendas vão sendo dadas ao longo do ano, em função das necessidades e do gosto do gesto, de tal forma, que nesta altura é quase preciso inventar...
O prazer em receber (e dar) uma prenda cedeu lugar a um consumismo exagerado, são tantas as coisas que quase nenhuma é devidamente apreciada.
É apenas uma sequência de pacotes a desembrulhar, uns atrás dos outros.
Mas não adianta ficar com saudades do tempo em que o Natal era para mim uma época especial, esperada com ansiedade.
Esse tempo não voltará porque não foi ele que fundamentalmente mudou, mas sim eu.
Não voltarei a ser criança facilmente satisfeita com um brinquedo.
Hoje, o que mais gostaria de receber, não consegue ser comprado em lojas, nem embrulhado em papéis alegres e coloridos.
O que eu gostaria de receber não é diferente, em essência, do que cada um de vós gostaria também de receber; um frasquinho de algo a que se convencionou chamar “felicidade”, algo tão intangível e ténue que muitas vezes, mesmo quando se possuem umas gotas, as mesmas não são reconhecidas como tal.
Por isso, o meu desejo é de que cada um de vós consiga sempre reconhecer os pingos de felicidade que possui, que os aprecie, e que os cuide porque são de um líquido facilmente volátil.
FERNANDO MÓNICA
segunda-feira
O Caçador de Brumas

Editado pela editora Setecaminhos.É um livro que relata avida na região dos Luenas em Angola, Ides gostar muito. O autor era na altura Capitão de Cavalaria da CCav1537 do Bcav1883, tive o prazer de com ele ter convivido, hoje está no lote dos meus amigos.
Escreve sob o pseudónimo de Bernardino Louro em homenagem ao seu avô.
Recomendo a sua leitura, simples e suave, por vezes eternecedora quando fala das gentes de Angola, é o primeiro livro de três. Encontra-se à venda em qualquer livraria e o seu custo é de 15 euros.
sábado
E já lá vão trinta anos !!!

Não eras um bébé bonito, eras comprida e toda cheia de peles, disse para a tua avó que eras bastante "feiota", isto quando nasceste, ao final do dia já não parecias a mesma, nem te conheci, tive que confirmar com a tua avó se eras mesmo tu, estavas toda boneca, e assim têm sido durante este tempo todo, cada dia que passa estás mais bonita, não só na figura mas em tudo, não são palavras de um pai babado, são palavras de um amigo que gosta muito de ti, que outra coisa mais posso dizer do que agradecer-te por teres nascido, não me esqueço da Rita, mas hoje, o dia é teu.
sexta-feira
terça-feira
domingo
sexta-feira
Casamento da Rita e do Rui

Pois o 5 de Outubro, entrou na história da familia, a Rita casou com o Vazelinas, e já lá vão quatro anecos !!!
Para quem não saiba o Rui o meu genro é um grande Benfiquista, como tal não pode com o Sporting, mas teve azar o sogro é leão
Revolução 5 Outubro de 1910
"Lisboa amanheceu hoje ao som do troar da artilharia. Proclamada por importantes forças do exército, por toda a armada e auxiliada pelo concurso popular, a República tem hoje o seu primeiro dia de História. A marcha dos acontecimentos, até à hora em que escrevemos, permite alimentar toda a esperança de um definido triunfo [...] não se faz ideia do entusiasmo que corre na cidade. O povo está verdadeiramente louco de satisfação. Pode dizer-se que toda a população de Lisboa está na rua vitoriando a República.”
(Jornal O Mundo de 5 de Outubro de 1910)
"O Governo Provisório da República Portuguesa saúda as forças de terra e mar, que com o povo instituiu a República para felicidade da Pátria. Confio no patriotismo de todos. E porque a República para todos é feita, espero que os oficiais do Exército e da armada que não tomaram parte no movimento se apresentem no Quartel-general, a garantir por sua honra a mais absoluta lealdade ao novo regime."
[Edital da Proclamação da República (Teófilo Braga), Lisboa, 5 de Outubro de 1910]
"Hoje, 5 de Outubro de 1910, às 11 horas da manhã, foi proclamada a República em Portugal na Sala Nobre do Município de Lisboa, depois de ter terminado o movimento da revolução nacional. Constituiu-se imediatamente o Governo Provisório sob a Presidência do Dr. Teófilo Braga.”
quarta-feira
O 5 de Outubro
O 5 de Outubro era o dia mais feliz do meu saudoso Pai.
Republicano dos sete costados, lutador indomável, que dedicou toda a sua vida aos ideais da República, preso vezes sem conta, correu quase todas as prisões políticas do antigo regime das quais algumas vezes se evadiu com outros presos políticos, conheceu como não podia deixar de ser a amargura da deportação para terras de África.
No dia 5 de Outubro era certo e sabido que a minha querida mãe recebia uma prenda e quando nascia a madrugada estalavam os primeiros foguetes, lançados pelo José David, depois a história repetia-se, fugia para o mais longe possível pois a Pide não tardaria a procura-lo. Ao almoço a minha mãe esmerava-se como sempre, o bacalhau e o leite creme faziam sempre parte da ementa, só que nunca sabíamos se o convidado principal vinha almoçar… tempos difíceis, mas ao mesmo tempo belos, os Homens lutavam pelos seus ideais.
Foi também o 5 de Outubro uma data escolhida para fazer história na nossa família. Foi o dia em que a Rita, a minha filha mais velha casou, faz precisamente quatro anos. Foi uma maneira carinhosa e bonita de homenagear o Avô, a outra mais nova que melhor homenagem pode ter, do que continuar a adorar e a lembrar-se do seu querido Avô.
terça-feira
A primeira Bofetada
sexta-feira
O meu gato Licas !!!

Era eu um puto, talvez com os meus cinco a sete anos, andava a brincar na rua e vi um fiel amigo a ladrar a um pobre bichano alaranjado, pequeno por tal sinal como eu, armado em salvador, coisa que ainda hoje tenho a mania, agarrei o pobre bichano e com ele espalmado contra o peito, e com o cão a ladrar nas minhas canelas, lá consegui bater à porta de casa, escusado será dizer que todo eu era arranhões com algum sangue à mistura, a minha mãe julgava que era um Cristo, ficou sem saber se me havia de dar uma sova pelo disparate cometido, ou tratar-me dos arranhões, a verdade é que o dito bichano depois do meu choramingar, teve autorização para ficar lá em casa, mal ele sabia o que o esperava, começou por ser baptizado com o nome de Licas.
O Licas, não era um gato normal e verão porquê:
Dormia comigo, mas ao contrário dos gatos normais que se enroscam e dormem ao fundo da cama, este deitava-se dentro da roupa todo estendido, como se de um adulto se tratasse.Brincávamos muito, os meus pais iam trabalhar e eu ficava com o Licas, tinha com ele brincadeiras, umas normais, outras animalescas, uma delas a que me está mais fresca na memória, isto porque já lá vão uns bons cinquenta anos…., era meter o Licas numa meia velha da minha mãe, daquelas que se faziam as bolas de trapo, e atirava o pobre gato pelo chão da pequena sala de jantar, vezes sem conta, mas a verdade é que ele não se zangava e alinhava com o traquinas do dono.
Uma outra brincadeira que tinha com o Licas, era deveras impressionante, eu estendia-me no chão da cozinha fazendo-me de morto, o gato começava a andar á minha volta e quando pensava, julgo eu, que alguma coisa não estava bem, começa a morder-me na cabeça até eu deixar de fingir de morto.O Licas era sempre quem pagava as favas dos meus desvarios, quando eu partia alguma coisa não era eu…. era o Licas. Lembro-me perfeitamente, a minha mãe tinha-me dado um tipo de metralhadora de plástico que atirava berlindes, a dita metralhadora partiu-se, estragada por mim claro, mas quando a minha mãe me ralhou quem pagou as favas foi o Licas, ainda hoje recordo a minha saudosa mãe a contar a história, a choramingar dizia eu: «foi o Licas mãe, foi o Licas que estragou a metralhadora».
Com o decorrer do tempo, as brincadeiras e as atenções com o Licas foram acabando, saía cedo de casa para o trabalho e como estudava à noite, mal via o Licas. Um dia sei que cheguei a casa e o Licas bichanou imensas vezes com muitas turras nas minhas pernas, já era velhote, eu não percebi ou talvez não tenha ligado, abalou e nunca mais o vi, mais tarde a minha mãe é que me disse que tinha morrido num dos telhados da rua.
As Quatro estações da Infância
Hóquei sem Sapatos !!!
A Carica !!!!

O Pião !!!

O Berlinde !!!

Aqui está um desafio Serrano !!!

Inicio da História !!!

Aqui começou a história da familia do MoKuna com esta simples assuinatura, deu-se inicio a uma nova vida, para começar vieram as indias.
depois o meu Genro. O Rui mais conhecido pelo Vazelinas, SLB dos sete costados.
Os cães, os gatos. E falta um, mas não tenho autorização de publicar, advinhem pois quem é ?
ZORBA o Serrano

Imigrei ainda não tinha um mês para os Algarves, mais propriamente para Montechoro, perto de Albufeira até ao momento ainda não vi aquilo a que chamam praia, e muito menos a night de Albufeira, bem com donos destes não admira, não saiem da casota nem para uma voltinha e depois dizem que querem dar uma volta com um tal Pulanito que passa a vida a papar kms de bicicleta pelos Alentejos.
A razão porque decidi aparecer nesta coisa do «blogcanil» deve-se á inercia dos meus donos, assim como a idade, sim a idade, não se riam, já cá cantam quatro anecos e até ao momento nada, mesmo nadinha, compreendem não é verdade ? Será que algum dos «cybercanitos» que lêm estas coisas, têm uma amiga que se queira divertir um pouco, pr exemplo, a catar pulgas.
