segunda-feira

FELIZ ANO NOVO - 2008

FELIZ NATAL JOHN LENNON

PRESÉPIO

Natal 2007
Com musgo se fazem lindos presépios
Em criança corrias para o construir
Fazias personagens de papel
Nunca deverias crescer
Construir fortalezas...
Só com musgo...
E de papel!...



Feliz Natal

Votos de um SANTO NATAL !

sexta-feira

Ó LULA !

Vejam antes que seja proibido e saia do ar ( SENSACIONAL )!!! e ao mesmo tempo
uma grande mistura de sentimentos,,,raiva, tristeza, decepção e por aí vai,

segunda-feira

Oral de introdução ao DIREITO !

Exame de Direito ...

(Esta passou-se na Universidade Lusíada, no final do an-
terior ano lectivo. Na cadeira de ‘Introdução ao Direito’.)

Iam-se realizar as provas de exame orais. Tal como muitas outras ‘cadeiras’, esta também tem os seus professores que são uma espécie de monstros sagrados. Daqueles que dão um sete, e são capazes de dizer que um sete já é uma nota muito boa ...

Uma pergunta típica das provas orais desta cadeira - a uma universitária - é: “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?” A pergunta serve como provocação. Mas a resposta é elementar ...

Pois lá apareceu uma daquelas alunas que vinha tentar fazer a cadeira pela terceira vez ... Um daqueles profes-sores tipo ‘monstro-sagrado’ começou por perguntar:


- “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?”

A aluna hesitou um pouco, mas depois respondeu à vontade: - “Apalpe-me as mamas!”

O professor ficou perplexo: - “Como ????”

- “Apalpe-me as mamas!” repetiu a aluna tranquilamente.

- “Você tem a noção do que está a dizer?!” retorquiu o professor.

- “Claro. Quando me estão a foder ... gosto que me apalpem as mamas!” esclareceu a aluna.

domingo

O Pôr do Sol

FOTO DA SEMANA !


A ignorância da nossa juventude... ou o bom ensino que temos !







Ó Senhor Doutor ....

A Medicina é - diz quem a pratica - a mais bela das profissões.

Quem a exerce sabe que cada vez mais deve estar atento à qualidade da comunicação que mantém com o paciente como parte primordial de todo o projecto terapêutico: saber escutar o doente, entender as suas formas de expressão e saber transmitir em termos simples e directos aquilo que pensa e aquilo que pretende que o doente assimile e ponha em prática, sem recorrer ao linguajar hermético e técnico que caracteriza alguns sectores da classe médica, é para o clínico muito mais de meio caminho andado para o sucesso... "O doente que tem que contar em minutos os males de um "maldito corpo que não corresponde aos desejos da alma" está sujeito a lapsus linguae, frutos da atrapalhação, da timidez, do incómodo de ali estar perante o médico. Compreendamo-lo pois com bom humor!".


Carlos Barreira da Costa < http://www.hotfrog.pt/Empresas/Carlos-Barreira-Costa> , médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina.


E dele não resisti a extrair verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico que decidi compartilhar convosco:

  1. O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
  2. "A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
  3. "Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".
  4. "Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho". "Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
  5. "Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída". "Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saiam".
  6. "Tenho a língua cheia de Áfricas".
  7. "Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
  8. "O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
  9. "A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".
  10. As perturbações da fala impacientam o doente: "Na voz sinto aquilo tudo embuzinado". "Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta". "Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais". "O meu pai morreu de tísica na laringe".
  11. Os "problemas da cabeça" são muito frequentes: "Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João". "Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...". "Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós". "Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...". "A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar". "Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal".
  12. Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
    "Venho aqui mostrar a parreca". "A minha pardalona está a mudar de cor". "Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas". "Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza". "Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?" "Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três". "Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada". "Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos". "Quando estou de pau feito... a puta verga". "O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".
  13. As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:
    "Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta". "O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura". "Já tenho os ossos desclassificados". "Alem das itroses tenho classificação ossal". "O meu reumatismo é climático". "É uma dor insepulcrável". "Tenho artroses remodeladas e de densidade forte". "Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".
  14. O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
    "Tomo um vinho que não me assobe à cabeça". "Eu abuso um pouco da água do Luso". "Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool" "Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem". "Eu sou um fumador invertebrado".
  15. O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:
    "Fui operado ao panquecas". "Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina". "Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo". "Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".
  16. "Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
  17. "Tenho pedra na basílica".
  18. "O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás".
  19. "Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
  20. "Fiz uma mamografia ao intestino".
  21. "O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos ( drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".
  22. Os medicamentos e os seus efeitos prestam-se às maiores confusões:
    "Ando a tomar o Esperma Canulado"- Espasmo Canulase
  23. "Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion
  24. "Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit
  25. "Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim
  26. "Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc
  27. "Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
  28. "Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium "Tomei Sexovir" - Isovir
  29. "Tomo uma cábulas à noite".
  30. "Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
  31. "Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas". "Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
  32. "Estava a ficar com os abéticos no sangue". "Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
  33. "Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
  34. "Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua". "Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".
  35. O que os doentes pensam do médico:
    "Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".
  36. "Especialista, médico, mas entendido!".
  37. "Não sou muito afluente de vir aos médicos".
  38. "Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
  39. "Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
  40. "Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".
  41. Em relação ao doente o humor deve sempre prevalecer sobre a sisudez e o distanciamento. Senão atentem neste "clássico":
  42. "Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação? Ao que o médico retorque:
    "Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor."