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Homenagem MARIA AMÁLIA






É uma fadista representante da chamada “geração de cantores do fado tradicional”.Iniciou-se no fado com a idade de oito anos, em Lisboa, participando nas chamadas “verbenas” (tardes populares onde jovens cantores amadores experimentavam a sua arte).Foi aí descoberta e, mais tarde, contratada para cantar em casas de fado, entre as quais as conhecidas “Senhor Vinho”, “Luso”, “Faia” e “Taverna do Embuçado”. Nessa condição, actuou ao lado de nomes famosos da época, como Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Tristão da Silva, Fernando Farinha e Carlos do Carmo. Na década de setenta o seu nome tornar-se-ia igualmente conhecido no estrangeiro, após estadias prolongadas em países tão distantes como Macau, Singapura, Malásia e Japão. Cantou em diversas cidades da Alemanha, Holanda, França, Espanha, Angola e Cabo Verde.

Mais recentemente, digressões várias no estrangeiro, nomeadamente na Holanda valeram-lhe um contrato para actuar no prestigiado Concertgebouw de Amsterdão, onde foi acompanhada pelo Nederlanders Blazers Ensemble no concerto do Ano Novo (2002), visto em directo por mais de um milhão de telespectadores.

Em 2004, participou no Festival de Fado - CCB Lisboa e actou em três concertos na Grécia (Salónica e Atenas), integrados numa homenagem a Amália Rodrigues. Em Maio de 2006, o seu CD “Fados do Meu Fado” é editado pela Ocarina. Em Novembro do mesmo ano participa em concertos na Bélgica (Sint Truiden e Herzèle) juntamente com Carla Pires.

Economia, Negócios e Finanças

Medina Carreira não vê hipóteses de mudança na próxima legislatura
Número de Documento: 10182291 Porto, Portugal 30/09/2009 21:04 (LUSA) Temas: Economia, Negócios e Finanças, política económica, finanças públicas

Porto, 30 Set (Lusa) - O fiscalista português Medina Carreira afirmou hoje que a nova legislatura não vai resolver os grandes problemas nacionais, uma vez que "andam há anos a enganar o país", acrescentando que "seria igual se [o resultado das eleições] fosse ao contrário".
"Não vejo, na próxima legislatura, a mínima hipótese de mudança", referiu o antigo ministro das Finanças, acrescentando que "os políticos das novas oportunidades são maus demais para entender este país".
Na apresentação do livro "Portugal que Futuro?", Medina Carreira disse que "a questão do momento não é o discurso do Presidente da República mas saber por que não se investe cá".
Confrontado pelos jornalistas, o ex-ministro das Finanças desvalorizou o discurso de Cavaco Silva, contrapondo que "é urgente criar as condições para o investimento em Portugal porque, se não se faz isso agora, vamos ter graves problemas".
"Ninguém apresentou um estudo sobre as razões da falta de investimento em Portugal. O primeiro-ministro é muito hábil a distribuir dinheiro mas não sabe onde o vai buscar", criticou o fiscalista na apresentação do livro em co-autoria com o jornalista Eduardo Dâmaso, na Associação Comercial do Porto.
Segundo Medina Carreira, "não são só as pequenas e médias empresas que vão fazer subir o peso do sector secundário", que considerou vital para aumentar as exportações e reduzir a dependência portuguesa em relação ao estrangeiro.
"O problema que temos de imediato é o financiamento exterior da nossa economia. Se falhar o acesso à tesouraria estrangeira, vamos ter um problema de finanças públicas dentro de poucos anos", alertou.
Neste contexto, o fiscalista criticou os grandes investimentos públicos, considerando que "se se fizerem as auto-estradas planeadas, seremos o quarto ou o quinto país com maior densidade de auto-estradas no mundo, o que é uma loucura e quem o fizer devia ser internado".
Questionado sobre um eventual aumento dos impostos, Medina Carreira disse "não ver por onde se possa mexer", referindo a tentação de aumentar o IVA como um erro, uma vez que "atinge sobretudo as classes mais modestas".
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JNM.
Lusa/Fim

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