É UMA MULHER CREDÍVEL, DUM PAÍS CREDÍVEL.
E nem posso dizer que seja para mim novidade absoluta...
À maioria bem instalada só fazem falta uns tantos escravos...
O depoimento da ex-Ministra da Saúde da Finlândia, Dra. Rauni Kilde, é muito claro e corajoso.
quarta-feira
Assustador .........
sexta-feira
VIV'Ó REGABOFE

Maugrado o voto de pobreza a que a Ordem Franciscana obriga, Frei Vítor Melícias, o inefável pantomineiro socialista de todos conhecido, recebe uma modesta reforma de € 7450!!!!! Será que a entrega direitinha à Ordem Franciscana e a distribui pelos mais necessitados????
Padre Melícias com pensão de 7450 euros
O padre Vítor Melícias, ex-alto comissário para Timor-Leste e ex-presidente do Montepio Geral, declarou ao Tribunal Constitucional, como membro do Conselho Económico e Social (CES), um rendimento anual de pensões de 104 301 euros. Em 14 meses, o sacerdote, que prestou um voto de obediência à Ordem dos Franciscanos, tem uma pensão mensal de 7450 euros. O valor desta aposentação resulta, segundo disse ao CM Vítor Melícias, da "remuneração acima da média" auferida em vários cargos.
Vítor Melícias entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional em 2 de Fevereiro de 2009, mais de um ano após a instituição presidida por Rui Moura Ramos ter clarificado a interpretação da lei que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos. A 15 de Janeiro de 2008, o Tribunal Constitucional deixou claro que, ao abrigo da lei 25/95, 'de entre os membros que compõem o CES, se encontram vinculados ao referido dever [de entrega da declaração de rendimentos] aqueles que integrem o Conselho Coordenador e a Comissão Permanente de Concertação Social, bem como o secretário-geral'.
Com 71 anos, Vítor Melícias declarou, em 2007, ao Tribunal Constitucional um rendimento total de 111 491 euros, dos quais 104 301 euros de pensões e 7190 euros de trabalho dependente. 'Eu tenho uma pensão aceitável mas não sou rico', diz o sacerdote.
Melícias frisa que exerceu funções com 'remuneração acima da média, que corresponde a uma responsabilidade acima de director-geral', no Montepio Geral, na Misericórdia de Lisboa, no Serviço Nacional de Bombeiros e noutros organismos.
EM NOME DO PAI, DA MÃE E DOS TÓTÓS QUE ALIMENTAM ESTES PROCHENETAS...
ABRAM OS OLHOS, IRMÃOS, UMA VERGONHA!!!
segunda-feira
Frases Y Autores .......
Me molesta la gente que no da la cara. (Anónimo)
Vayamos al grano. (Un dermatólogo)
Vayamos por partes. (Jack El Destripador)
No a la donación de órganos. (Yamaha)
Mi esposa tiene un buen físico. (Albert Einstein)
Yo empecé comiéndome las uñas. (La Venus de Milo)
Nunca pude estudiar Derecho. (El Jorobado de Notre Dame)
A mí lo que me revienta son los camiones. (Un sapo)
Ser ciego no es nada, peor sería ser negro. (Stevie Wonder)
Siempre quise ser el primero. (Juan Pablo II)
Cuando te fuiste me dejaste un sabor amargo en la boca. (Monica Lewinski)
¡Me las pagarás! (Fondo Monetario Internacional)
¡Basta ya de realidades... queremos promesas!(Los pobres)
Tengo todos mis hijos de apellido distinto (Carlos Distinto)
Hemos batido a la competencia. (Moulinex)
No a los golpes, sí a los porrazos. (Bob Marley)
La leche engorda. (Una embarazada)
¡No más derramamiento de sangre! (Tampax)
Tengo un corazón de piedra. (Una estatua)
Tengo nervios de acero. (Robocop)
El coche nunca reemplazará al caballo. (La yegua)
La mano viene movida. (Parkinson)
Mi padre es un viejo verde. (El Increíble Hulk)
¡Mamá, lo sé todo! (El Pequeño Larousse Ilustrado)
Nuestra madre es una loba. (Rómulo y Remo)
Me dijeron que jugara pegado a la línea blanca. (Diego A. Maradona)
No al paro. (Un cardíaco)
Tengo un nudo en la garganta. (Un ahorcado)
Creo en la reencarnación. (Una uña)
X. (Un analfabeto)
Mi novio es una bestia. (La Bella)
Mi mamá es una rata. (Mickey)
Estoy hecha una vaca. (Un toro gay)
Estoy hecho pedazos. (Frankestein)
En casa nos llevamos a las patadas. (Kung Fu)
Me gusta la humanidad. (Un caníbal)
Al fin solos. (El Llanero Solitario)
El que llegue primero es un feto. (Los espermatozoides)
No veo la hora de irme. (Un ciego)
¡Basta de humor negro! (Ku Klux Klan)
Mi novia es una perra. (Pluto)
Aquí el que no corre, vuela. (Un terrorista)
No veo un pito. (Una monja)
Eres la única mujer de mi vida. (Adán)
Estoy encinta. (Scotch)
¡Se me estropeó el despertador! (La Bella Durmiente)
Es mejor dar que recibir. (Un boxeador)
Mi madre es una arrastrada. (Una culebra)
Levantaré a los caídos y oprimiré a los grandes. (El sostén)
domingo
Crónica do Fim Semana !!!
Grande amador da verdadeira Arte que sou, estava há dias a passar os olhos sobre as célebres gravuras de Brueghel, quando uma delas me deixou estupefacto e verdadeiramente impressionado, quando me puz a observá-la. É aquela que se mostra abaixo e que, garanto, não é da minha lavra mas do grande Mestre Holandês, 1559-69:
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Isto fez-me lembrar qualquer coisa, e fiquei tão impressionado que, ao deitar, tive um sonho, ou antes, um terrível pesadelo.
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No fim da cadeia, vinham as gentes comuns: as Vacas, os Bois, os Carneiros, os Cabrões e os Ratos.
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Mas após um exame mais profundo, cheguei rapidamente à conclusão, e ainda no sonho, que o não era – antes pelo contrário.
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- 1% para os Macacos-Juízes;
- 1% para as Mulas e Camelos;
- 1% para distribuír pelo resto da população, atendendo às seguintes prioridades:
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Os maiores espectáculos e actividades culturais desta Sociedade, em que a população se dignificava e ilustrava, eram:
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As distracções populares eram:
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Depois de lavar as mãos e de algum meditar, fui à estante buscar um Livro e fez-se luz no meu conturbado espirito.
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sábado
Quando os gelados não agradam .........
Noutros tempos a alimentação das famílias estava limitada ao que era cultivado, para além de que o trabalho exigia muito esforço físico e as refeições tinham alto valor calórico. Com o passar dos anos e com a mudança de hábitos da sociedade as necessidades nutri-cionais foram-se alterando, daí que podemos e devemos manter a nossa tradição, embora tenhamos de fazer algumas modificações, quer a nível da confecção de alguns pratos tradicionais, quer a nível da frequência com que os consumimos (não mais do que duas vezes por mês).
CONSELHOS PARA TORNAR AS RECEITAS MAIS SAUDÁVEIS
Quado a receita não contém produtos hortícolas pode acompanhar com salada ou legumes cozidos; Evite os refogados e os guisados, opte por colocar todos os alimentos em cru ao mesmo tempo; Prefira as receitas em que os alimentos são cozidos, grelhados ou estufados; Utilize ervas aromáticas e diminua a quantidade de sal utilizada; Retire as gorduras visíveis à carne e a pele das aves e do peixe; Opte sempre por consumir carnes magras; Diminua as quantidades de gordura que adiciona aos alimentos quando tempera e quando cozinha; Em vez de utilizar a gordura de confecção das carnes, deve usar o azeite; Prepare marinadas (vinho branco, ervas aromáticas, etc.) para que os alimentos fiquem mais saborosos; Para a confecção de sopas e outros cozinhados evite o uso de caldos con-centrados.
GASPACHO À ALENTEJANA
Ingredientes
3 dentes de alhos
½ colher de sopa de sal
2 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de vinagre
½ pepino
2 tomates bem maduros
1 pimento verde
1,5 L de água fria
200 g de pão duro
Orégãos q.b.
Modo de preparação:
Esmagam-se muito bem os dentes de alho num almofariz juntamente com o sal até se obter uma papa, que se coloca no fundo de uma terrina.
Rega-se com o azeite, o vinagre e junta-se os orégãos.
Pela-se o tomate e reduz-se a puré, que se adiciona ao preparado anterior. Em seguida corta-se em quadradinhos pequeninos, o pepino e o outro tomate, e o pimento em tiras fininhas. Introduzem-se na terrina, juntando-se de seguida a água fria.
Na altura de servir, junta-se o pão cortado em cubos pequenos e serve-se bem fresco.
SUGESTÕES:
Pode-se acompanhar com peixe grelhado em vez de peixe frito
quinta-feira
Earth Song - Michael Jackson
O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem "Billie Jean", nem "Beat it", e sim a ecológica "Earth Song", de 1996.
A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.
O Detalhe: "Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clip.
Ou seja, o que não passa nos EUA, não passa no resto do mundo. Só mostram o que lhes interessa e só assistimos ao que eles querem.
Veja, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.
Filmado na Africa, Amazonia, Croácia e New York.
Emocionante!
terça-feira
domingo
Perguntem a Cavaco Silva

Como as acções da SLN não eram transaccionadas na bolsa, a quem é que Cavaco as comprou?
- À própria SLN?
A algum accionista?
Qual accionista? (Sobre este ponto, ver adiante.)
Outra pergunta que não me sai da cachimónia:
Como é que foi fixado o preço de 1 euro por acção?
Atiraram moeda ao ar?
Consultaram a bruxa?
Recorreram a alguma firma especializada?
Curiosamente, a transacção foi feita quando o BPN já cheirava a esturro, quando o Banco de Portugal já «andava em cima do BPN», ao ponto de Dias Loureiro (amigo dilecto de Cavaco e presidente do Congresso do PSD), ter ido, aliás desaconselhado por Oliveira e Costa, reclamar junto de António Marta, como este próprio afirmou e Oliveira e Costa confirmou.
Outra pergunta:- Cavaco pagou?
E se pagou, fê-lo por transferência bancária, por cheque ou em cash? É importante saber se há rasto disso. - Passaram dois anos.
Em carta de 2003 à SLN, Cavaco alegadamente «ordenou» a venda das suas acções, no que foi imitado pela filha. Da venda resultaram 72 mil contos de mais valias para ambos. Presumo que essas mais valias foram atempadamente declaradas ao fisco e que os respectivos impostos foram pagos.
E quem foi o benemérito comprador, quem foi?
Que terá acontecido entre 2001 e 2003 para as acções de uma empresa que andava a ser importunada pelo Banco de Portugal terem «valorizado» 140 %?
Falta, neste ponto, esclarecer várias coisas, a primeira das quais já vem de trás:
- a quem comprou Cavaco e a filha as acções?
- terá sido à própria SLN Valor, que depois as recomprou?
- porque decidiu Cavaco vendê-las? Não tendo elas cotação no mercado, Cavaco não podia a priori esperar realizar mais-valias.
- terá tido algum palpite, vindo do interior do universo SLN, só amigos e correligionários, para que vendesse, antes que a coisa fosse por água abaixo?
- terá sido cheiro a esturro no nariz de Cavaco? Isso é que era bom saber!
- porque quis a SLN Valor (re)comprar aquelas acções? Tinha poucas?
- como fixou a SLN valor o preço de compra, com uma taxa de lucro bruto para o vendedor de 140% em dois anos, a lembrar as taxas praticadas pela banqueira do povo D. Branca?
E já agora, se Cavaco Silva é tão preocupado com a pobreza e a inclusão dos cidadãos mais desvalidos, por que não aufere apenas o ordenado de Presidente da República?!Será porque é mal pago e tem que acumular com as reformas de professor, do Banco de Portugal e de primeiro-ministro?!
Se estivesse sinceramente preocupado com os pobres e a recuperação das finanças do Estado, não deveria e poderia dar o exemplo e renunciar às reformas enquanto estivesse no activo?!
Que espera o professor para dar um exemplo de Catão como é o do seu apoiante Ramalho Eanes, o único que renunciou ao pagamento de muitos milhões que o Estado lhe devia?
Por hoje não tenho mais sugestões de perguntas à comunicação social.
sábado
O factor VARA

Mas de uma coisa estou certo: só se pode levar as coisas numa "leve" quando se tem condições para tal. Quem vive em quadros de miséria e carência, quem tem da vida urbana uma paisagem de subúrbios desumanizados, quem tem problemas sérios de saúde, quem viu morrer um filho ou alguém muito próximo e amado, quem viu morrer uma após outra todas as ilusões, ou não é "leve" ou anda a Prozac. Poder ser "leve" é um privilégio, não toca a todos.
Mas tenho andado a pensar seriamente no assunto - tentando, claro, pensar de uma forma "leve", para que faça sentido. Muita gente, e leitores meus, acham que eu me indigno vezes de mais com coisas de mais. Não valeria a pena. Há um tipo que escreve sobre mim num blogue e que se irrita sobremaneira com o que ele acha ser a minha indignação permanente e traça de mim um retrato, até físico, que me deixa abalado. Preocupam-me, então, duas coisas: a minha recorrente indignação, tal como ele a descreve, e o facto de a minha indignação acarretar a indignação dele. Vou tentar mudar, a bem dos dois.
Em vez de dizer que as coisas me indignam ou revoltam, vou passar a dizer suavemente que elas me deprimem. Por exemplo: a história de Armando Vara, promovido ao nível máximo de vencimento na Caixa Geral de Depósitos e para efeitos de reforma futura, depois de já estar há dois meses a trabalhar na concorrência do BCP, é uma história que me deprime. Não, não, acreditem que, apesar de isto envolver o dinheiro que pago em impostos, esta história não me revolta nem me indigna, apenas me deprime. E de forma leve. Eu explico.
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que, aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que, todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória. Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para a administração, em lugar dos desacreditados administradores de "sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que, mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal "Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores - mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah, se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!
Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para todos.
P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.) Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede 250.000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque, algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara, fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente, o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava!
quinta-feira
quarta-feira
Receitas para os Amigos ........

Produtos Nestlé
1 lata de Doce de Leite Condensado Cozido NESTLÉ
4 dl Natas LONGA VIDA
Preparação
1.Bater as natas até obter ponto 'chantilly' (sem adicionar açúcar).
2.Juntar Doce de Leite Condensado Cozido NESTLÉ
3. Picar a Bolacha Maria.
4. Misturar tudo ou colocar metade da mistura (natas mais Doce de Leite Condensado Cozido NESTLÉ), cobrir com a bolacha e adicionar o resto da mistura.
5. Levar ao congelador.
Nota: Se preparado na véspera, deve retirar-se do congelador uma hora antes de servir.

Bavarois de Leite Condensado e Natas
Preparação
Coloque a gelatina de molho em água fria.
Reduza as bolachas a farinha.
Deite o leite condensado num tacho e leve ao lume até levantar fervura. Retire do lume, junte-lhe a gelatina escorrida, mexa bem e deixe arrefecer.
Bata as natas em chantilly (sem juntar açúcar).
Bata as claras em castelo, junte-lhes o açúcar, a pouco e pouco, batendo sempre até o preparado ficar brilhante e, nessa altura, adicione-lhe as natas batidas e a mistura de leite condensado e gelatina.
Passe uma forma por água fria. Cubra o fundo com uma camada de bolacha moída e sobre esta disponha uma camada de mistura de leite condensado. Repita esta operação alternando as camadas de bolacha com o preparado de leite condensado, terminando com este último.
Leve a forma ao frio até a bavarois solidificar. Desenforme, decore a gosto e sirva de imediato.
Nº de Pessoas : 6
Tempo de Preparação : 50 min
Dificuldade: *
Os intocáveis

O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.
terça-feira
Seria Loucura ......
Porque uma te espetou...
Entregar todos os teus sonhos
Porque um deles não se realizou...
Perder a fé em todas as orações
Porque numa não foste atendido...
Perder a fé em todas as orações
Porque numa não foste atendido...
Condenar todas as amizades
Porque uma te traiu...
Descrer de todo amor
Porque um deles te foi infiel...
Porque uma tentativa não deu certo....
Espero que na tua caminhada
Não cometa estas loucuras.
Há uma outra C h a n c e
Uma outra Amizade
Um outro Amor
Uma nova F o r ç a
É só ser p e r s e v e r a n t e e
Procurar ser mais f e l i z a cada dia
A glória não consiste em jamais cair, mas sim de erguer-se toda vez que for necessário !
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