segunda-feira
PRESÉPIO
Em criança corrias para o construir
Fazias personagens de papel
Nunca deverias crescer
Construir fortalezas...
Só com musgo...
E de papel!...
Feliz Natal
sexta-feira
Ó LULA !
Vejam antes que seja proibido e saia do ar ( SENSACIONAL )!!! e ao mesmo tempo
uma grande mistura de sentimentos,,,raiva, tristeza, decepção e por aí vai,
segunda-feira
Oral de introdução ao DIREITO !
Exame de Direito ...
(Esta passou-se na Universidade Lusíada, no final do an-
terior ano lectivo. Na cadeira de ‘Introdução ao Direito’.)
Iam-se realizar as provas de exame orais. Tal como muitas outras ‘cadeiras’, esta também tem os seus professores que são uma espécie de monstros sagrados. Daqueles que dão um sete, e são capazes de dizer que um sete já é uma nota muito boa ...
Uma pergunta típica das provas orais desta cadeira - a uma universitária - é: “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?” A pergunta serve como provocação. Mas a resposta é elementar ...
Pois lá apareceu uma daquelas alunas que vinha tentar fazer a cadeira pela terceira vez ... Um daqueles profes-sores tipo ‘monstro-sagrado’ começou por perguntar:
- “À luz do Direito, qual é a diferença entre você e uma vaca?”
A aluna hesitou um pouco, mas depois respondeu à vontade: - “Apalpe-me as mamas!”
O professor ficou perplexo: - “Como ????”
- “Apalpe-me as mamas!” repetiu a aluna tranquilamente.
- “Você tem a noção do que está a dizer?!” retorquiu o professor.
- “Claro. Quando me estão a foder ... gosto que me apalpem as mamas!” esclareceu a aluna.
domingo
Ó Senhor Doutor ....
A Medicina é - diz quem a pratica - a mais bela das profissões.
Quem a exerce sabe que cada vez mais deve estar atento à qualidade da comunicação que mantém com o paciente como parte primordial de todo o projecto terapêutico: saber escutar o doente, entender as suas formas de expressão e saber transmitir em termos simples e directos aquilo que pensa e aquilo que pretende que o doente assimile e ponha em prática, sem recorrer ao linguajar hermético e técnico que caracteriza alguns sectores da classe médica, é para o clínico muito mais de meio caminho andado para o sucesso... "O doente que tem que contar em minutos os males de um "maldito corpo que não corresponde aos desejos da alma" está sujeito a lapsus linguae, frutos da atrapalhação, da timidez, do incómodo de ali estar perante o médico. Compreendamo-lo pois com bom humor!".
Carlos Barreira da Costa < http://www.hotfrog.pt/Empresas/Carlos-Barreira-Costa> , médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina.
E dele não resisti a extrair verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico que decidi compartilhar convosco:
- O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
- "A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece, com sua licença, espermatozóides".
- "Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".
- "Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho". "Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
- "Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída". "Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saiam".
- "Tenho a língua cheia de Áfricas".
- "Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
- "O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
- "A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".
- As perturbações da fala impacientam o doente: "Na voz sinto aquilo tudo embuzinado". "Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta". "Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais". "O meu pai morreu de tísica na laringe".
- Os "problemas da cabeça" são muito frequentes: "Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João". "Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...". "Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós". "Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...". "A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar". "Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal".
- Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
"Venho aqui mostrar a parreca". "A minha pardalona está a mudar de cor". "Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas". "Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza". "Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?" "Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três". "Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada". "Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos". "Quando estou de pau feito... a puta verga". "O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã". - As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:
"Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta". "O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura". "Já tenho os ossos desclassificados". "Alem das itroses tenho classificação ossal". "O meu reumatismo é climático". "É uma dor insepulcrável". "Tenho artroses remodeladas e de densidade forte". "Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala". - O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
"Tomo um vinho que não me assobe à cabeça". "Eu abuso um pouco da água do Luso". "Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool" "Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem". "Eu sou um fumador invertebrado". - O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:
"Fui operado ao panquecas". "Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina". "Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo". "Eu era muito encharcado a essa coisa da azia". - "Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
- "Tenho pedra na basílica".
- "O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás".
- "Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
- "Fiz uma mamografia ao intestino".
- "O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos ( drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".
- Os medicamentos e os seus efeitos prestam-se às maiores confusões:
"Ando a tomar o Esperma Canulado"- Espasmo Canulase - "Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion
- "Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit
- "Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim
- "Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc
- "Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
- "Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium "Tomei Sexovir" - Isovir
- "Tomo uma cábulas à noite".
- "Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
- "Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas". "Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
- "Estava a ficar com os abéticos no sangue". "Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
- "Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
- "Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua". "Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".
- O que os doentes pensam do médico:
"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns". - "Especialista, médico, mas entendido!".
- "Não sou muito afluente de vir aos médicos".
- "Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
- "Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
- "Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".
- Em relação ao doente o humor deve sempre prevalecer sobre a sisudez e o distanciamento. Senão atentem neste "clássico":
- "Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação? Ao que o médico retorque:
"Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor."
sexta-feira
Novas Tecnologias
quarta-feira
Aquilino Ribeiro

Andam Faunos pelos Bosques, 1926, A Casa Grande de Romarigães, 1957, O Malhadinhas e Quando os Lobos Uivam, 1958, representam tendências constantes da sua ficção: um regionalismo que é apego à terra campesina e às suas gentes, sem perder universalidade nos seus caracteres e descrições; uma ironia terna e complacente perante os vícios humanos comuns; uma crítica violenta da opressão política e do fanatismo ideológico, uma atenção inebriada ao pulsar do torrão campestre, tanto como à vibração sensual do corpo no ser humano.
A bolota taluda ficara ali muito quieta, muito bem refastelada em virtude do próprio peso, enterrada que nem pelouro de batalha depois de passarem carros e carretas. Que fazer senão deitar-se a dormir?! Dormiu uma hora ou uma vida inteira, quem sabe?! Um laparoto veio lá de cascos de rolha, rapou a terra, fez um toural, aliviou-se, e ela ficou por baixo, sufocada sem poder respirar, em plena escuridão. Estava no fim do fim? Um belisco, e do seu flanco saiu como uma flecha. Era de luz ou de vida? Era uma fonte ou antes um cântico de ave, de água corrente, de vagem a estalar com o sol (... )? Era tudo isto, encarnado no fogo incomburente que lhe lavrava no flanco, verbo que acabou por irradiar do próprio mistério do seu ser.
Do pinhão, que um pé-de-vento arrancou da pinha-mãe, e da bolota, que a ave deixou cair no solo, repetido o acto mil vezes, gerou-se a floresta.
A Casa Grande de Romarigães (excerto)
sábado
Homenagem a Luciano Pavarotti
Avé Maria Shubert
*
Morreu ontem de madrugada Luciano Pavarotti, há anos em luta contra o cancro. Descomunal em tamanho e em talento, o tenor era ainda maior em humildade e humanismo.
É a perda da mais bonita voz de tenor dos meus tempos e de um ser humano extraordinário, era um ser único pela imensidão da sua bondade.
Aqui fica uma pequena homenagem, a quem foi ENORME.
Homenagem a Luciano Pavarotti

Luciano Pavarotti (Módena, 12 de Outubro de 1935 — 6 de Setembro de 2007) foi um cantor lírico italiano, grande intérprete das obras de Donizetti, Puccini e Verdi.Pavarotti participou com os tenores espanhóis José Carreras e Plácido Domingo nos concertos "Os três tenores", e gravou famosos duetos com Bryan Adams, Andrea Bocelli, Céline Dion, U2 e Roberto Carlos, entre outros. É considerado um dos mais importantes tenores de sempre. Cantou nos mais importantes teatros mundiais, como sendo o Teatro alla Scala (Milão), a Royal Opera House (Covent Garden, Londres), a Metropolitan Opera House (Nova Iorque), entre outros.*1 Biografia1.1 1960s–1970s1.2 1980s–1990s1.3 2000s1.4 Doença1.5 Morte2 Ligações externas
Busto de Pavarotti em bronze por Serge ManginPavarotti fez a sua estreia na ópera em 29 de Abril de 1961 no papel de Rodolfo de La bohème, em Reggio Emilia.Estreou-se na América em Fevereiro de 1965 com a Greater Miami Opera junto com Joan Sutherland em Miami.
1980s–1990sNo início da década de 1980, lança The Pavarotti International Voice Competition para jovens cantores, cantando com os vencedores em 1982 excertos de La bohème e de L'elisir d'amore. O segundo concurso em 1986 repete La bohème e Un ballo in maschera. Para comemorar o 25º aniversário de carreira leva os vencedores a Itália para recitais de gala de La bohème em Modena e Génova, e à China exibindo La bohème em Pequim. Actua no Grande Salão do Povo para 10.000 pessoas, recebendo ovação entusiástica por nove dós tenores. O concurso de 1989 continha excertos de L'elisir d'amore e Un ballo in maschera. Os vencedores deste acompanharam Pavarotti em performances em Filadélfia em 1997.Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando em 1990 cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino da Copa do Mundo de 1990 em Itália.
quarta-feira
Para recordar "Sortelha"

Plano de recuperação para o mês de Setembro:
1º - Recomeçar a Fisioterapia
2º - Andar 2kms por Dia
3º - Chegar ao final do mês a fazer 15x50mts de Piscina
4º- Reduzir o peso para 90kgs
É um plano ambicioso, mas vamos ver, de vez em quando temos que fazer uns desafios ás nossas capacidades, não acham ?
segunda-feira
Homenagem aos 100 Anos Miguel Torga

Agora que o silêncio é um mar sem
ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
quinta-feira
As novas 7 MARAVILHAS DO MUNDO
Vale a pena perder algum tempo e apreciar estas novas 7 MARAVILHAS DO MUNDO, cá vou aguardando pacientemente que o Euromilhões me bata à porta.
sábado
Será que o PS vai mudar de nome?
Correia de Campos, incomoda-se com facilidade...
Um dos seus muitos defeitos é porventura a sua grande virtude, aliada ao gosto de ouvir a BUFARIA que pomposamente se instalou nos serviços, como recentemente se viu.
Dizem ser uma das pessoas que mais sabe de saúde em Portugal. Só que a saúde não é uma aritmética. A falta de sensibilidade existente neste Ministro está a torna-lo simplesmente ODIOSO. Terá razão em 90% das medidas. Quando fechou blocos de parto, terá feito bem, mas fez mal em Elvas, por uma questão de dignidade nacional, e em Mirandela ?
Fechou algumas unidades "SAP", alguns bem, mas sem olhar ao problema humano. Ele diz "O que faz um médico isolado, que custa muito ao Estado, se tem de conduzir muitas vezes um doente a um hospital central?". Mas esquece os casos em que a existência de um médico num lugar isolado dá uma garantia psicológica às populações. E isso tem de se pagar, porque é também uma questão de coesão social.
O Estado tem de suportar os custos da interioridade, como suporta os da insularidade.
A Saúde e sempre o foi um problema de organização e controlo.
Sempre o foi. E até agora ninguém foi considerado responsável. Não tenho conhecimento de ter sido punido um chefe de serviços, um director hospitalar, um administrador por desperdício. É preciso responsabilizar toda a hierarquia. E há promiscuidade entre público e privado, quando é que isto terá um FIM.
Antes de tomar medidas como a actualização de taxas moderadoras, deve atacar-se estes e outros problemas de gestão. Há médicos dedicados e outros que só picam o ponto.
Chegada a altura, o PS poderá pagar caro por estas atitudes.
sexta-feira
quinta-feira
quarta-feira
segunda-feira
A Escolha da Semana !!!
Verdi - Traviata - Choeur Bohémiens
Colocado por Quarouble
-
Espero que gostem
Bonjour ou Bonsoir , Traviata - Choeurs des Bohémiens" Premier de deux extraits de "L'Opéra imaginaire"
terça-feira
Precisa-se de matéria prima !!!
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! ´
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa?
.... MEDITE!
quinta-feira
Tempos de antigamente - BUFOS

Não sei onde está a verdade, será dita uma frase que a todos nós faria fazer ferver o sangue, e que só por si daria de imediato direito a um belo par de estalos, ou se foi puramente dito uma anedota jocosa sobre a licenciatura do "Eng.º Sócrates".
Mais grave do que se terá passado, no meu entender, foi o voltar ao tempo dos BUFOS, que nos fazem lembrar tempos que julgávamos passados, e que dizer de uma Directora Regional de Educação, que se coloca na posição de uma verdadeira lambe botas só para manter o seu lugar.
Num País onde o Primeiro Ministro mente descaradamente a todos os Portugueses, que o Ministro da Saúde segue o mesmo trajecto, que o Ministro das Obras Públicas brinca com a licenciatura do seu chefe, pergunto se efectivamente somos ou não uma País de bananas governados com Doutorados em propaganda política e mentiras?
Quanto aos Jornais, Santo Deus, que rica bosta no que se estão a tornar, as notícias emitidas contradizem-se com uma insensatez perversa, o autismo e a arrogância com que este Primeiro Ministro trata todos, inclusive os do seu partido, leva-nos a interrogar para onde vamos?
PS: Se este meu comentário for lido por um BUFO, é natural que um qualquer Ministro active a cadeia de PENICHE, o que desde já afirmo, que seria uma grande Honra.
quarta-feira
terça-feira
Passeio para esquecer ?

Infelizmente a “economicite” aguda está toldar as decisões daqueles que deveriam ser verdadeiros responsáveis em áreas como a saúde, os custos não podem nem devem ser superiores aos interesses do cidadão.
A Constituição não é cumprida, e a corrupção social é um facto, é esta a herança que um Governo que se diz socialista, está a implementar na nossa sociedade.Viagem até Faro: Foi feita normalmente, vim todo o tempo deitado sujeito a uma verdadeira massagem global tal era a trepidação, pensei seriamente se iríamos chegar inteiros ao Algarve, eram dois rapazes novos, a ambulância coitadinha era das velhotas, enfim não se pode ter tudo. Após uma pequena paragem em Abrantes para almoçar, os Bombeiros e a Sílvia lá foram comer umas boas “queixadas de porco”, eu fiquei na ambulância juntamente com um pacote de bolachas.A viagem foi relativamente rápida e por volta das 17:00, chegava-mos ao final da viagem, de novo era entregue aos serviços de Urgência, desta vez do Hospital de Faro, iria começar pois o suplício.
segunda-feira
UM POVO QUE NUNCA MUDA
GUERRA JUNQUEIRO, "Pátria", 1896.
terça-feira
13 de Maio, 39 anos depois !!!
quarta-feira
Música para a Rapaziada
Para ajudar a recuperar os dias perdidos no Hospital, aqui vai música enquanto a prosa não chega. Para já o meu obrigado a todos que se interessaram pelo meu estado, e me ajudaram com a sua Amizade na recuperação.
quinta-feira
segunda-feira
O Dia do PAI

Longos vão os tempos em que o Tio David preenchia a minha vida, nunca falamos muito, o tempo e os tempos não o permitiam.
Passei muito tempo sem ti, acho que só hoje dou valor aos teus abraços, tal como eu, nunca tiveste jeito para "putos", ou mais verdadeiramente sempre tiveste receio do primeiro passo.
Lembro-me dos teus cabelos brancos, maços de algodão como a tua Neta, hoje a Pipocas, lhe chamava, lembro-me da nossa última conversa nunca começada.
Eras forte à tua maneira, os teus ideais sempre te conduziram, sofreste a bem sofrer, tinhas como ideal a tua bandeira, a derrota do Salazarismo, verdade seja dita, foi-te dada a oportunidade e o orgulho de venceres essa batalha, conseguiste ver o 25 Abril dos Cravos, não conseguiste foi ver o 25 de Abril que sempre imaginaste.
E Eu hoje acordei assim, não perguntes pois não te sei responder, não consigo conter as lágrimas tal como tu em piores condições, Aljube, Peniche, Tarrafal, deram-te um endurance que jamais atingirei, e a verdade seja dita nunca esqueceste os teus, nem sempre com o tempo que por certo desejarias.
Os tempos hoje são mais faceis, mas a luta pelas ideias com que sempre lutaste, continuam de pé, a corrupção continua firme como uma rocha, os políticos de hoje pouco ou nada evoluiram, continuam no seu estado corrupto mais puro e ansiosos pelo poder, não ousam mexer nas mordomias adquiridas, o Povo essa grande massa anónima por quem lutaste, bem pode esperar, leva o seu tempo a acordar, e lembras-te como eu te dizia, "Pai o tempo leva sempre tanto tempo" e tu gracejando ainda que seriamente dizias "O Tempo vencerá".
Gostaria de ter sabido beber as tuas fraquezas e tornar-me um pouco mais forte, acho que o não consegui, talvez por isso esta incompreensível tristeza.
Uma coisa te prometo, tentarei ser o Pai que foste para mim, serio e honesto, um pouco choramigas é verdade, mas nem todos te podem ser como tu, será que alguma vez tiveste a alegria de chorar?
BOM DIA DO PAI, estejas onde estiveres, sei que continuaras a olhar pelos TEUS, e eu continuarei fiel ao que um dia me disseste, lembras-te? "Eu tomei a minha opção, tu tomarás a tua, quando parares para pensar" .
Obrigado Pai por teres existido.
sábado
Texto verídico
ExmoSr. Ministro da Defesa,
Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a Ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de VossaExa;
Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa. Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou padrasto dajovem em questão.
Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho. Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai. O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta.
O meu filho é, portanto, o meu tio...
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa.
Desta maneira sou o irmão do meu neto! !...
E como o marido da mãe de; uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa, e o irmão do meu filho.
Resumindo: sou o meu avô!!!
Deste modo, Sr Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu Caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.Agradecendo antecipadamente a sua atenção,
mando-lhe os meu melhores cumprimentos.
quinta-feira
quarta-feira
Crónicas para LER
A Esmo ...
Nestes tempos de crise de valores, quando o interesse pessoal é o objectivo, parece ser nítida a desorientação e a confusão dos espíritos e nos princípios. Dai que seja, nas recordações e no passado, que cada qual vai procurar a sua bóia salvadora. E basta que seja. Porém, passado é isso mesmo: passado. Não volta mais. Serve apenas para podermos corrigir rumos e alimentar as nostalgias a que nós chamamos saudade. Nada mais.Mas o que me parece mais inquietante é tudo isto acontecer no tempo em que há a informação que se quiser, quando se quiser e do modo que cada um desejar. Desde as notícias do transitório e das vaidades, até ao ensaio mais profundo, desde a globalização imediata das notícias, à narrativa histórica fundamentada, a informação e o conhecimento correm por todos os lados em valados a estourar! E é isso mesmo: corre. Livre e sem tapumes. Sem que seja minimamente aproveitada. Acabara como todas as coisas nas moléculas das gotas de água infinitas que enformam o mar.Vivem-se tempos de liberdade formal e substancial. O homem pode fazer o que quiser, dizer o que lhe dê na gana, ouvir ou não ouvir, aprender ou não aprender, cumprir ou não cumprir e, sobretudo dar opinião ainda que a mesma seja infundada ou até apressada como é o ritmo do tempo que estamos vivendo.Portanto, o alarido é intenso. Ensurdecedor. Falamos todos e ao mesmo tempo. Logo, ninguém quer saber o que diz aquele outro que na praça ou no deserto clama, informa ou insulta. Mas na cidade há quem seja ouvido. Pela repetição do que lhes interessa fazem verdades. Constroem paradigmas. Dizem quem é culto ou ignorante. Quem é fino ou grosso. Quem é moderno e quem mais não é que saudosista. Insultam e avacalham quantos se lhes opuserem. Calam e ignoram quantos queiram mudar o mundo. Mesmo que tenham razão, como escreveu, um dia, o Poeta.E vêm as comparações. Basta que se tenha sido honesto para que seja o paradigma.
Postado por Bernardino Louro
quinta-feira
DIA DA MULHER
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas por patrões e policias na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher de certa maneira hipócrita.
INFELIZMENTE ESTAMOS A ASSISTIR NO NOSSO PAÍS
Ao desenterrar dos mortos, à exaltação do período mais negro da nossa História e porquê? Porque as pessoas que hoje temv 45 anos de idade não viveram este período, não passaram por esta situação, o ensino, os nossos politicos, principalmente estes, em franca comunhão, têm branqueado o fachismo e toda a verdade sobre a Guerra Colonial, que infelizmente só serviu os militares de carreira.
Não vale a pena esperar pelo D.Sebastião, ou por um Alberto João, se são precisas reformas para acautelar o futuro dos nossos filhos, que se façam, façam-se mesmo, não brinquem mais, não andem a zizaguear com politicas que não se entendem, respeitem-nos, queremos bons exemplos, não a continuação da hipocresia.
Homenagem à Mulher
Vinicius de Moraes
No teu branco seio eu choro.
Minhas lágrimas descem pelo teu ventre
E se embebedam do perfume do teu sexo.
Mulher, que máquina és, que só me tens desesperado
Confuso, criança para te conter!
Oh, não feches os teus braços sobre a minha tristeza não!
Ah, não abandones a tua boca à minha inocência, não!
Homem sou belo
Macho sou forte, poeta sou altíssimo
E só a pureza me ama e ela é em mim uma cidade e tem mil e uma portas.
Ai! teus cabelos recendem à flor da murta
Melhor seria morrer ou ver-te morta
E nunca, nunca poder te tocar!
Mas, fauno, sinto o vento do mar roçar-me os braços
Anjo, sinto o calor do vento nas espumas
Passarinho, sinto o ninho nos teus pêlos...
Correi, correi, ó lágrimas saudosas
Afogai-me, tirai-me deste tempo
Levai-me para o campo das estrelas
Entregai-me depressa à lua cheia
Dai-me o poder vagaroso do soneto, dai-me a iluminação das odes, dai-me o [cântico dos cânticos
Que eu não posso mais, ai!
Que esta mulher me devora!
Que eu quero fugir, quero a minha mãezinha quero o colo de Nossa Senhora!
Poema extraído do livro "Vinicius de Moraes — Poesia completa e Prosa", Editora Nova Aguillar — Rio de Janeiro, 1998, pág. 262.
terça-feira
Força de Viver
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os primeiros passos no Mundo do Trabalho
Claro que para mim a opção da Serra da Estrela era a preferida, ia para ao pé dos meus avós e os dias eram passados a dar pasto às ovelhas, a abrir e a tapar pequenos riachos, para que as terras pudessem receber água, claro que isto não era um emprego, era sim, umas ricas férias.
Esta espécie de ocupação de tempos livres, que se veio a afirmar como o meu primeiro emprego após ter concluído a 4ª classe, era uma dor de cabeça para a minha pobre mãe, ver o seu querido filho chegar a casa todo oleado era uma dor de cabeça, podem crer. Ela que sempre tinha aspirado em ver o seu filho de fato e gravata a caminho do trabalho.
Eu não achava muita graça à oficina do Zé Bigodes, não me esqueço dos «carolos» que levava, do limpa aqui, limpa acolá, sempre todo borrado, lembro-me perfeitamente que passava o dia a fazer roscas em longos tubos de ferro que acabavam em parafusos.
Bem como já era espigadote, cerca de onze anos, farto de varrer a oficina, deparei-me ao passear por Benfica numa loja que ainda hoje existe no mesmo local com o nome de «SISSI», lá estava uma tábua de salvação, admitiam um empregado, esta loja tinha um ar asseado, impressionava olhar o seu interior, era quase tudo artigos de loiça, grandes quadros, e se bem lembro vendia a preços elevados, metia um pouco de respeito.
Bem lá falei com o patrão, não me recordo já o seu nome, era um homem seco e alto, com pronuncia do norte, na altura deveria rondar os dez a onze anos, aceitaram-me, bem foi o início do inferno, vendia-se na altura muitos serviços de loiça completos e o bom do David, lá tinha que levar enormes cestas às costas com serviços completos que as Clientes compravam, de vez em quando lá vinha uma moedinha, que servia que nem ginga para compor a caderneta dos bonecos da bola, moda na altura.
À hora do almoço, nas traseiras, ainda que interiores fazia bons treinos com um outro colega da loja, um pouco mais velho, jogavamos com uma bola de trapo e eu voava no meio dos fardos de palha, a lembrar os famosos guarda redes da altura, era um fartote, os fardos de palha que serviam de amortecimento para as nossas loucuras, voavam por tudo que era sitio.
Um dia o meu patrão encostou uma enorme escada a uma das prateleiras, acho que ainda hoje sei o lugar exacto, ficava no fundo da loja, e mandou-me pregar um prego mesmo no alto, para suster um enorme quadro, não é que deixei cair o martelo, só visto, ainda recordo a imagem, por onde o martelo passava, era uma desgraça, eram só cacos.
O Patrão pregou-me um bom raspanete, mas que me lembre não passou disso, o pior foi quando chegou o final do mês, deduziu-me no magro ordenado os estragos que ocasionalmente tinha feito, quase não recebi ordenado, resmunguei, só que quando sai a porta já a tinha fisgada, nunca mais colocava lá as patas, ainda me lembro do raspanete que levei em casa.
Com os doze anos a chegar e através de um amigo da Venda Nova, o Mário, fui fazer uma entrevista a uma casa no Campo Pequeno a «Sonio Rádio», Era uma casa de reparações de rádios e material eléctrico, assim como colocava na altura antenas de televisão nos telhados, das chamadas Avenidas Novas, eram baixinhos como um raio,para mim era bom, pois na altura tinha a mania que tinha jeito para engenhocas.
Lá fui aprendendo umas coisas, e já me desenrascava, jamais me esqueci trabalhava nessa casa como simples empregado um rapaz já homem de nome Cristovão, várias vezes fui com ele colocar antenas nos telhados da zona, ouvia sempre a mesma cantiga, "os velhos nunca mais morrem" julgo que eram uns tios que tinha no Brasil, hoje não sei se ainda é vivo, uma coisa sei, os tais velhos morreram e ele herdou uma bela herança, hoje é uma das maiores fortunas de Lisboa, dono de diversos empreendimentos turísticos. Encontramo-nos anos mais tarde no Restaurante Panorâmico do Monsanto, não me conheceu, é normal.
terça-feira
sábado
BIRRAS do Alberto João
É o custo da Democracia, os politicos de uma forma geral, ignoram os interesses do verdadeiro povo, Alberto João não podia ser excepção. A esta hora está decerto a rebolar-se de prazer à custa do Continente.
Demitiu-se, quanto a mim gratuitamente, nunca o considerei um politico boçal nesta terra de pouca cultura, foi rei e senhor da Madeira, pois de parvo não tem nada, é mal educado, insultuoso até dizer chega e boçal quando lhe convêm. Conseguiu obra verdade seja dita, mas à custa dos "Cubanos" que tanto despreza, construiu o seu império. Criou é certo condições de desenvolvimento à Madeira, a ilha hoje não é a mesma, parece uma contradição, mas a verdade é que este político boçal e insultuoso não é o grande culpado e esperto, aproveitou a fraqueza dos sucessivos Governos do Continente, dirão que foi inteligente, esperto direi eu, que me perdoem alguns, mas existe uma enorme diferença entre pessoas inteligentes e pessoas espertas, estes abundam por este Pais fora, os inteligentes passam a vida a lutar.
Gastar uma pipa de massa em eleições por causa de uma birra ou de um objectivo politico, é obra.
Será que a obra feita na Madeira e da qual não coloco em dúvida, não teve uma comparticipação de todos aqueles a quem ele despreza ? E que Democracia temos na Ilha? Sabem por acaso a dificuldade que se tem em arranjar ou manter um emprego na região da Madeira se o seu cartão de partido, não pertencer ao PSD-Madeira?
Gastar um milhão de contos dos "Cubanos" num pequeno jornal, para que a sua palavra passe, é no minimo uma Obra que mostra o tipo de politico que é, xico-esperto. Mas quem terá a culpa ? No meu entender o Povo sem dúvida, foi eleito democraticamete «ou votas em mim, ou não te dou emprego».
Custa-me opinar sobre esta figura, talvez por ser "Cubano", mas fica aqui o meu desafio para quem queira conhecer a verdadeira democracia Madeirense, visitem a Madeira e falem com os Madeirenses, fica desde já um aviso, tenham cuidado, pois em vez da antiga Pide terão decerto um par de capangas á sua espera.
Estou cansado destes politicos que se armam em crianças grandes, sem qualquer tipo de educação ou regras, habituados a terem tudo o que querem, ou seja a verem todos os seus caprichos satisfeitos.
Infelizmente aqui no Continente, pensa-se que ele é o nosso novo D.Sebastião, desiludam-se, é mais um xico esperto, que honra lhe seja feita, aplicou melhor as enormes verbas que os "Cubanos" lhe deram, veremos agora, com o "Pai" na presidência e com um "anão" de ideias a comandar o seu partido, o que é que ele faz com menos dinheiro, talvez se lembre de fazer alguma coisa pela cultura do bom Povo Madeirense, quem sabe?